quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O VI Congresso da Ditadura Marxista-leninista (1)




A chefia não se impõe, nasce naturalmente.
Angola é o país onde tudo o que é presidente é vitalício. Claro que a doença espalha-se por todos os domínios da governação e da Nação.

E depois do fecho de mais este inglório Congresso os mwangolés que se preparem porque vão chegar brutas tempestades, brutos vulcões e terramotos.
Enquanto existirem ditadores com democratas a apoiá-los nunca existirá democracia. Como é possível votar na eleição de um presidente que já está eleito, que se elegeu? Com uma única lista? É possível sim! Na africana Angola. E com o apoio dos habituais, boçais comunistas. Que não fazem eleições nos países deles. E em Angola falam de democracia. De facto e de jure a democracia em Angola está moribunda.

Porque será que a Internet em Angola continua uma miragem? É o corte da informação marxista-leninista.
Enquanto os tubarões no mar luandense e angolense devoram populações dos casebres e as espoliam, a FAMÍLIA conluiada com os agentes do imperialismo internacional assaltam terrenos, destroem casebres para cinicamente construírem nas reservas de caça do Estado projectos sociais, mas edificam as suas construções particulares, José Eduardo dos Santos garante-nos o bem-estar social.
«O objectivo central do nosso Partido é a construção de uma sociedade de bem-estar social, democrática e com justiça social, dotada de um sistema de protecção e segurança social adequado, onde as classes e camadas sociais cooperam na realização do desenvolvimento económico e social da Nação, ao mesmo tempo que lutam pelos seus interesses específicos.»

Empregos na prostituição é que batem bem. Porque os que existem são só para estrangeiros e para a FAMÍLIA. Os estrangeiros remuneram-se justamente e os angolanos – mas ainda existem? Ainda não acabaram com eles? - injustamente. Ainda subsistem as promessas feéricas da Luanda-Dubai que rapidamente faliram. Em Angola existem de facto e de jure apenas meia dúzia de Técnicos de Contas, portanto as empresas têm o caminho facilitado para fugirem ao Fisco.

Não existem excepções. Em Angola é fácil corromper porque a miséria é demais. Já não existem índices para a medir. Não existe nenhuma empresa em Angola que não fuja ao Fisco. E quem esbanja são exactamente as empresas protegidas ou conotadas com o regime. É facto que Angola é propriedade de apenas uma família. O nome correcto de Angola seria: Angola dos Santos. Mas que empresas angolanas?! Só se forem as da FAMÍLIA e dos seus outros manos, é tudo deles. As demais são apenas cantinas de cantineiros. Aliás na sua intervenção ao VI Congresso do MPLA José Eduardo dos Santos não nos deixa lugar a dúvidas conforme afirmou:

«O MPLA preconiza, pois, uma sociedade na qual seja reconhecido o mérito do trabalho e a necessidade da sua remuneração justa, assim como a importância do papel do empresário, cujo objectivo final não será apenas o de criar e acumular riqueza para esbanjar, mas sim realizar investimentos onde for necessário, gerar empregos bem remunerados e contribuir para o aumento da produção de bens e serviços, cumprindo igualmente as suas obrigações fiscais.»

Sem comentários: