Vieram para descobrir as riquezas, o cheiro da vida do solo
Depois da Gonduana chuva caída
E do meu grito de vitória da águia
Ao pairar nas alturas, descer e caçar a presa
sem amargura
No som do silêncio da água do rio
sombreado pelas verdes, esvoaçantes ramagens
das aves, nas naves nidificadas. Depois ele desmatou
El Che chegou
Mentiu-me, não me libertou
A minha amiga condessa de Monte Cristo ensinou-me
Usa o sorriso da Mona Lisa e espera até conseguires reaver
tudo o que nos hostilizam
Os bancos
Roubam, roubam-nos, assaltam-nos. Ficámos invisíveis, transparentes
Uma coisa é impossível nos roubarem… a fome
Estava deitada em cima do fim-de-semana
Na praia o meu corpo saboreava a areia
demasiado atraente, quente do sol que senti
Um estranho impulso a correr para a transparência da água
Mergulhei rapidamente, mergulhando cada vez mais
Estava prestes do fundo quando abri os olhos
ávidos de crianças que não viam o futuro
nos campos de concentração angolanos
Sentei-me no fundo marinho para sempre
A pensar que é nos silêncios ondulatórios
que nascem as reflexões. Perdi a coragem de regressar à superfície
Sou pura e límpida como a noite. A sua beleza persegue-me
com o aroma da minha vaidade
Falo, ordeno às florestas que dancem
As minhas histórias chegam do céu
Não preciso de melhorar a minha beleza
Nem o meu aspecto, gosto dos meus olhos escuros
Sou bela como a noite
Passeio no mar, da ondulada vegetação plantada
As montanhas, os montes, os campos, obedecem aos meus desejos
Ao caminho sem amor eterno do meu paraíso perdido
Os tesouros da vida que me roubam
depositam-nos nos bancos deles
das ordens superiores
hostilizam e espoliam
neste terror negro incomparável
A glória perdida jamais volta
enterra-se nos museus
Receamo-nos, evitamo-nos como se fôssemos assassinos
Viajo no tempo da dissensão
As leis da física atrapalham-me
Durmo à beira da electrocussão
Nos sinais luminosos extemporâneos
do amanhã porque não consigo saltar
soltar-me desta dimensão. Estendo os braços, fecho os olhos
na direcção do porto mais visível do espaço
Aí sempre começa e acaba o meu diálogo
Venham meus tesouros da selva, sigam-me! Sigam-me!
Recordemos o enigma da chaminé
das ruínas da nossa civilização no Zimbabué
Carregar no gatilho é fácil, carregar na mente é difícil
Quando ando, gosto de entregar, sentir saltar os meus seios,
Desprendê-los ao salutar, saudável retorno solar
Depois da Gonduana chuva caída
E do meu grito de vitória da águia
Ao pairar nas alturas, descer e caçar a presa
sem amargura
No som do silêncio da água do rio
sombreado pelas verdes, esvoaçantes ramagens
das aves, nas naves nidificadas. Depois ele desmatou
El Che chegou
Mentiu-me, não me libertou
A minha amiga condessa de Monte Cristo ensinou-me
Usa o sorriso da Mona Lisa e espera até conseguires reaver
tudo o que nos hostilizam
Os bancos
Roubam, roubam-nos, assaltam-nos. Ficámos invisíveis, transparentes
Uma coisa é impossível nos roubarem… a fome
Estava deitada em cima do fim-de-semana
Na praia o meu corpo saboreava a areia
demasiado atraente, quente do sol que senti
Um estranho impulso a correr para a transparência da água
Mergulhei rapidamente, mergulhando cada vez mais
Estava prestes do fundo quando abri os olhos
ávidos de crianças que não viam o futuro
nos campos de concentração angolanos
Sentei-me no fundo marinho para sempre
A pensar que é nos silêncios ondulatórios
que nascem as reflexões. Perdi a coragem de regressar à superfície
Sou pura e límpida como a noite. A sua beleza persegue-me
com o aroma da minha vaidade
Falo, ordeno às florestas que dancem
As minhas histórias chegam do céu
Não preciso de melhorar a minha beleza
Nem o meu aspecto, gosto dos meus olhos escuros
Sou bela como a noite
Passeio no mar, da ondulada vegetação plantada
As montanhas, os montes, os campos, obedecem aos meus desejos
Ao caminho sem amor eterno do meu paraíso perdido
Os tesouros da vida que me roubam
depositam-nos nos bancos deles
das ordens superiores
hostilizam e espoliam
neste terror negro incomparável
A glória perdida jamais volta
enterra-se nos museus
Receamo-nos, evitamo-nos como se fôssemos assassinos
Viajo no tempo da dissensão
As leis da física atrapalham-me
Durmo à beira da electrocussão
Nos sinais luminosos extemporâneos
do amanhã porque não consigo saltar
soltar-me desta dimensão. Estendo os braços, fecho os olhos
na direcção do porto mais visível do espaço
Aí sempre começa e acaba o meu diálogo
Venham meus tesouros da selva, sigam-me! Sigam-me!
Recordemos o enigma da chaminé
das ruínas da nossa civilização no Zimbabué
Carregar no gatilho é fácil, carregar na mente é difícil
Quando ando, gosto de entregar, sentir saltar os meus seios,
Desprendê-los ao salutar, saudável retorno solar
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