Luanda - -Dirigentes políticos da oposição angolana criticaram o Presidente José Eduardo dos Santos por um discurso “medíocre” e de “intimidação” para assinalar os 10 anos de paz em Angola.
Fonte: VOA
O presidente angolano falou no Moxico onde acusou a
oposição de usar o “espantalho da desconfiança e da fraude” para
perturbar a realização das eleições. Ao mesmo tempo o presidente angolano
reafirmou que a Comissão Nacional Eleitoral vai continuar a trabalhar. Isto
apesar da oposição ter levado a tribunal a nomeação de Susana Inglês como
presidente da comissão.
Este aspecto do discurso do presidente foi mesmo criticado como um acto de interferência no sistema judicial.
Alguns críticos da oposição disseram que embora tenha havido nos ultimos dez anos uma “maior abertura democrática” continuam a registar-se actos de repressão e de negação dos direitos democráticos como o direito à manifestação.
Joaquim Nafoia Adjunto de Informação do PRS-Partido de Renovação Social, qualificou de medíocre o discurso do presidente. Disse Nafoia que se tratou de um discurso de intimidação, lembrando que a actual maioria detida no parlamento pelo MPLA resultou de “fraude” em 2008.
Para Joaquim Nafoia ao pronunciar-se sobre um assunto ainda em disputa no Tribunal Supremo da legalidade da nomeação de Susana Inglês para chefiar a Comissão Nacional Eleitoral, Eduardo dos Santos pretende influenciar a decisão que os magistrados estão para tomar nos próximos tempos, ou seja se Suzana Ingles fica ou continua na CNE.
“Eduardo dos Santos é chefe de estado e o primeiro magistrado da Nação. Ao pronunciar-se está a coagir os tribunais para agirem a favor desta senhora, a favor do seu partido,” disse.
A UNITA parte signatária do Memorando de Entendimento do Luena que pôs termo á guerra ficou excluída das celebrações oficiais dos 10 anos de paz.
Alcides Sakala, porta voz do movimento, diz que esta exclusão é resultante do plano de pré-campanha em que se encontra já o partido no poder.
Sakala disse que a UNITA considera o acordo como um dos marcos mais importantes da história de Angola.
O comentarista Reginaldo Silva disse que a confirmar-se a exclusão da UNITA das comemorações oficiais isso só se pode justificar “na perspectiva política”.
“O presidente José Eduardo dos Santos não faz muita questão em separar as funçoes de Presidente da Republica de líder do MPLA,” disse ele.
Este aspecto do discurso do presidente foi mesmo criticado como um acto de interferência no sistema judicial.
Alguns críticos da oposição disseram que embora tenha havido nos ultimos dez anos uma “maior abertura democrática” continuam a registar-se actos de repressão e de negação dos direitos democráticos como o direito à manifestação.
Joaquim Nafoia Adjunto de Informação do PRS-Partido de Renovação Social, qualificou de medíocre o discurso do presidente. Disse Nafoia que se tratou de um discurso de intimidação, lembrando que a actual maioria detida no parlamento pelo MPLA resultou de “fraude” em 2008.
Para Joaquim Nafoia ao pronunciar-se sobre um assunto ainda em disputa no Tribunal Supremo da legalidade da nomeação de Susana Inglês para chefiar a Comissão Nacional Eleitoral, Eduardo dos Santos pretende influenciar a decisão que os magistrados estão para tomar nos próximos tempos, ou seja se Suzana Ingles fica ou continua na CNE.
“Eduardo dos Santos é chefe de estado e o primeiro magistrado da Nação. Ao pronunciar-se está a coagir os tribunais para agirem a favor desta senhora, a favor do seu partido,” disse.
A UNITA parte signatária do Memorando de Entendimento do Luena que pôs termo á guerra ficou excluída das celebrações oficiais dos 10 anos de paz.
Alcides Sakala, porta voz do movimento, diz que esta exclusão é resultante do plano de pré-campanha em que se encontra já o partido no poder.
Sakala disse que a UNITA considera o acordo como um dos marcos mais importantes da história de Angola.
O comentarista Reginaldo Silva disse que a confirmar-se a exclusão da UNITA das comemorações oficiais isso só se pode justificar “na perspectiva política”.
“O presidente José Eduardo dos Santos não faz muita questão em separar as funçoes de Presidente da Republica de líder do MPLA,” disse ele.
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