segunda-feira, 16 de abril de 2012

UNITA responsabiliza MPLA por espancar até morte seu militante



Benguela  - Quem matou Manuel Lourenço (Kayuma)? Foi o MPLA!... Estas, foram as palavras de ordem, pronunciadas pelos militantes da UNITA, num discurso proferido por Augusto Neleho, secretário provincial para os assuntos eleitorais daquele partido, durante a deposição do corpo do malogrado no túmulo; isto no município do Cubal onde descansa. Vítima de pancadaria, desde a sua própria residência pelas 20 horas, Kayumba morreu sem dignidade e nu, numa floresta vizinha da aldeia de Kaipumba, comuna da Kapupa.

Fonte: Terrangolana Club-k.net
Foi encontrado moribundo e nu!... Manchado de sangue!... Descoberto pela polícia nacional, acompanhada pela viúva Isabel Ndjepele, numa floresta 24 hora depois de batido, há aproximadamente 15 Kms de distância da sede municipal.

Isabel Ndjepele mãe três filhos, contou a este jornal que: Neste dia 9/4 pelas 20 horas, 8 elementos estranhas apareceram em sua casa perguntando pelo seu esposo, tendo acabado por romper com a porta e leva-lo para fora da sua própria residência, já sob fortes torturas, mais tarde transportado fatalmente numa motorizada, para o incerto onde acabou por ser executado.

A UNITA no Cubal, apontou nomes como o de Valentino Kandombe Kassua, Pedro Njongo, Agostinho Tchinjola, Fernando Ndombe, Daniel Uta, Muenho, Manuel Mule e Kalitangui, como sendo os principais mentores da acção de 2ª feira dia 9, nas matas da aldeia de Kaipumba.

Leão, o comandante municipal da polícia nacional do Cubal, disse ao telefone a nossa reportagem, não ter informações certas se o conflito era entre a UNITA e o MPLA.

De acordo com o comandante Leão, a polícia nacional apurou que, a barbaridade sobre o malogrado Manuel Lourenço, (Kayumba) esta ligada a desentendimentos familiares.

Refira-se que, dos 8 elementos criminosos, apenas 5 estão a contas com a polícia nacional, e outros três no rastejo, segundo contou o responsável e representante do comandante provincial da polícia nacional António Maria Sita em Benguela.

Isabel Ndjepele viúva, em entrevista concedida ao Terrangolana, desconsiderou as alegações do comandante municipal da polícia, quando dizia ser conflito de origem familiar. Ndjepele fez crer que, o malogrado Kayumba, não era natural do Cubal- Benguela, era sim de Kakonda província da Huila. O falecido malogrado Kayumba, não tinha familiar algum no município do Cubal.

Augusto Neleho secretário provincial para os assuntos eleitorais da UNITA, e enviado de alberto Ngalanela secretário provincial do mesmo partido, disse: Chega a mortes inglórias de militantes do seu partido. Neleho, responsabilizou a morte de Kayumba, nas mãos de António Saraiva, Administrador municipal do Cubal, e ao da comuna da Kapupa. E advertiu a comunidade nacional e internacional que: Só na província de Benguela o seu partido perdeu durante os dez anos de Paz, 31 militantes a envenenamentos e torturas politicas ou mesmo por intolerância política.


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