Autoridades
dizem que demolições vão continuar. Casas foram construídas ilegalmente, diz a
municipalidade
Marcelina Ferraz VOA
UÍGE — Centenas de
pessoas no bairro Katapa arredores da cidade do Uíge estão ao relento, depois
das autoridades terem demolido as suas casas que dizem ter sido construídas
ilegalmente.
As demolições começaram
há três dias e prosseguem em outras periferias da cidade.
Residentes mostraram-se indignados com as acções das autoridades.
“Nós não somos lixo,” disse um dos habitantes cuja casa foi destruída.
“Os fiscais da administração municipal vieram destruir as nossas casas,
disseram-nos que construímos nas reservas do estado, mais assim vamos
a onde?,” interrogou outro.
O administrador municipal do Uíge, Augusto Justino, disse que as
demolições vão continuar, afirmando ser a única solução para fazer a
requalificação dos subúrbios.
Justino fez notar que os residentes tinham sido avisados e sublinhou que continuam a existir casas construídas ilegalmente.
“Por exemplo as casas construídas ao longo da conduta da água, naturalmente todas estas pessoas já foram notificadas, para posteriormente serem demolidas as suas residências”, disse.
A CASA-CE, foi solidarizar-se com as vítimas. O porta-voz da daquela
formação política no Uíge, Olavo Castigo, condenou atitude do governo,
considerando ser uma grave violação dos direitos humanos.
“Achamos nós que o governo dirigido pelo Paulo Pombolo, deveria
dialogar com o povo, no sentido de encontrarem possíveis soluções, e
não deixar eles a sua sorte” referiu Olavo Castigo.
“Nós vamos voltar a visitar em outras áreas que também estão na mesma
situação, e depois vamos procurar dialogar com governador, para que
encontre formas de dar trato ao povo”, acrescentou o político.
Residentes mostraram-se indignados com as acções das autoridades.
“Nós não somos lixo,” disse um dos habitantes cuja casa foi destruída.
“Os fiscais da administração municipal vieram destruir as nossas casas,
disseram-nos que construímos nas reservas do estado, mais assim vamos
a onde?,” interrogou outro.
O administrador municipal do Uíge, Augusto Justino, disse que as
demolições vão continuar, afirmando ser a única solução para fazer a
requalificação dos subúrbios.
Justino fez notar que os residentes tinham sido avisados e sublinhou que continuam a existir casas construídas ilegalmente.
“Por exemplo as casas construídas ao longo da conduta da água, naturalmente todas estas pessoas já foram notificadas, para posteriormente serem demolidas as suas residências”, disse.
A CASA-CE, foi solidarizar-se com as vítimas. O porta-voz da daquela
formação política no Uíge, Olavo Castigo, condenou atitude do governo,
considerando ser uma grave violação dos direitos humanos.
“Achamos nós que o governo dirigido pelo Paulo Pombolo, deveria
dialogar com o povo, no sentido de encontrarem possíveis soluções, e
não deixar eles a sua sorte” referiu Olavo Castigo.
“Nós vamos voltar a visitar em outras áreas que também estão na mesma
situação, e depois vamos procurar dialogar com governador, para que
encontre formas de dar trato ao povo”, acrescentou o político.
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