sexta-feira, 22 de maio de 2009

Emboabas


Chega mais um português aldrabão
vender-nos sêmea por farinha
passados dias já diz
esta Luanda é toda minha
(adaptado de António Aleixo)

Os emboabas são como os furacões muito violentos que onde chegam devastam, arruínam tudo à sua passagem.

«Enquanto isso não acontecer, enquanto os angolanos não beneficiarem dos dividendos da paz, as tensões políticas, sociais, tribais, regionais e raciais, vão de facto multiplicar-se e agravar-se e todo o terreno será fértil para se lançarem as sementes da confrontação, do ódio e da violência.»
MORRO DA MAIANGA

Isto complica-se, resvala perigosamente para o sem sentido. A REDE TERRAS na RÁDIO DESPERTAR denunciou o roubo, o saque, a pilhagem, a espoliação de terras pelos emboabas e anacrónicos. E Luanda também… está a saque e pilhagem.

As hordas ciganas emboabas avançam impunes na invasão para apanharem umas migalhas do crude, crudelíssimo.
Os emboabas são intratáveis, não dão para manter relacionamento. É a ciganada. Estão aqui apenas para nos açucararem. São o piorio das colónias, dos enxames de ciganos. Uma questão se impõe: com a extrema deterioração da economia angolana, como é que os emboabas sobrevivem? Roubar? Esmolar? Pilhar? Espiolhar?

Num terraço dum prédio no largo do Kinaxixi em Luanda, construíram uma empresa. É PROIBIDO! Mesmo nas barbas do GPL, Governo da Província de Luanda. Os comentários abrasadores sucederam-se: «se fosse nós!» «os angolanos estão proibidos de construírem nos terraços dos prédios porque ameaça a segurança deles e alguns já caíram, e os emboabas constroem e nós não?!» «quando matarmos um emboaba no meio da rua, que ninguém se meta porque vamos fazer grande matança»

Os emboabas e outros seguidores, amadores, parece que vão acabar com as ruas de Luanda e nelas construírem prédios. Então o que resta das ruas de Luanda vai acabar, e nelas prédios vão esticar.

E envenena o miserável emboaba: «lá em Portugal despede-se o trabalhador imediatamente.» Os emboabas são como os mosquitos e as moscas. Continuam com os óculos dos cegos a ver Luanda, Angola, África, como se estivessem nos anos dourados. Quando as companhias militares vinham para cumprir a soberania.

«Antigamente tinha-se medo da prisão caso se discordasse do poder instituído. Hoje tem-se medo de perder o negócio ou o emprego", disse, lamentando que haja "um medo de retaliações e de falar com desconhecidos ou ao telemóvel.»
Manuela Ferreira Leite, líder do PSD, citada no ALTO HAMA

Gatos-pingados, herdeiros genéticos dos ciganos metamorfoseados em matilhas de lobos esfaimados, destroçados. Aparecem sempre para revolver e vorazes rejubilam com algumas sobras. Como disse Manuel Alegre: «isto é uma volúpia pantanosa»
E o filho Caçula queixava-se que lhe doíam os olhos e a cabeça, devido ao excessivo olhar para os monitores dos computadores, e o miserável emboaba ria-se.

Não podemos opinar os nguetas nunca nos deixam falar. Tem medo da verdade, porque sentem, refugiam-se no exemplo da mediocridade da ignorância humana. Eles é que sabem tudo, ninguém sabe nada. Então esses que estão a chegar e a se acostar, encostam, não prestam para nada.

Por este andar também vão engraxar sapatos e vender nas ruas. Os chineses já o fazem. Para lhes sobrevivermos, para conseguirmos um pão resta-nos a guerrilha urbana… de ocasião.

Foto Club-k

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