domingo, 17 de maio de 2009

Guerra Aberta, 17Mai09


Luanda, O TERROR, 28-Floreal
O que oiço é inacreditável, só possível na psicopatia. Como ninguém põe mão nisto, vai ser o fim da picada. Os portugueses gozam com esta merda. Agora têm um horário de trabalho, que dizem é das oito às dezasseis… mas depois desdizem-se que é das oito às dezoito.
Aos sábados não se trabalha mas também inventaram, obrigar os luandenses a trabalharem aos sábados e quem não vai… descontam seis mil e tal kwanzas… quase cem dólares.

Isto está a ficar uma grande merda, um colossal lodaçal. Entretanto aguardamos pelo momento oportuno… para acabarmos com eles.

O Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, parece ser apenas o Presidente dos portugueses, brasileiros e chineses, dos angolanos não. Será que o Presidente está interessado num conflito com os portugueses? creio que sim.

O meu filho já os mandou para a puta que os pariu. É vítima do racismo, do desprezo, do escárnio, da incompetência desses bandidos, dessa corja, dessa pocilga, dessa ciganada portuga. Incrível como esses porcos chafurdam, grunhem: «lá em Portugal despedimos à mínima coisa.»
Vai sair carne picada. Será o maior festival carnívoro de todos os tempos.

Continuem a vir para Luanda e depois na ilegalidade, continuarem a roubar-nos os empregos para ganharem cinco mil, vinte mil dólares. Como teimam em nos roubar, discriminar, outra vez a colonizar e o racismo a estigmatizar e conforme denúncia da REDE TERRAS, até elas estão a roubar. Então para sobrevivermos vamos assaltá-los e roubá-los, o que já acontece.

Cães raivosos que exportam a malvadez da destruição portuga, como atesta Orlando Castro.

«Novo episódio do cúmulo de malvadez
Se, como escreveu um bom camarada, companheiro e amigo, “ o cúmulo de malvadez em época natalícia é… uma empresa levantar um processo disciplinar com vista ao despedimento a um trabalhador seu e, depois, no Natal, oferecer-lhe de presente três garrafas de vinho!”, o que se dirá de uma empresa que no dia em que termina o vínculo laboral, por despedimento colectivo, de dezenas de trabalhadores se vangloria dos resultados obtidos?» Alto Hama

«Não é verdade que os portugueses que foram para África tenham sido um grande exemplo de solidariedade e que estavam dispostos a ajudar o próximo independente da cor da pele. Só (grosso modo) (entre) ajudavam os brancos! Infelizmente a maioria dos habitantes das maiores cidades vivia "sem ver os negros" e usava a técnica da avestruz, enterrar a cabeça. Quanto se deu o 25 de Abril já era tarde. Sugiro a leitura do livro "Angola, Terra Prometida" de Ana Sofia da Fonseca, Ed. Esfera dos Livros, Lisboa, 2009, que a meu ver é uma descrição fidedigna dos últimos 20 anos da Angola colonial.

Não pense que digo isto com gozo, muito pelo contrário é com dor de alma que o coloco aqui. E não esqueço o ditado Angolano que diariamente me passa pela cabeça, tão grandes são as saudades, "dor de desgosto é pior que dor de facada".

É evidente que os brancos angolanos ao "voltarem" para o Puto, ainda por cima a contra-gosto, se marimbaram para os habitantes da antiga Metrópole. Foi só estabelecerem-se e que se lixem os outros. No fundo fizeram o mesmo que já faziam em África, "não olharam para o lado". Tivessem, os portugueses que foram para Angola a partir das décadas de 40 e 50, assim como os brancos nascidos em Angola, "olhado para o lado", e talvez no pós 25 de Abril de 1974 não tivesse havido tantos rancores por parte de negros e mulatos.

O resultado disto tudo é que actualmente uma minoria de "Angolanos genuínos", copiando as antigas taras coloniais, tomou o poder em Angola e também lá vai tratando dos seus "esquemas" sem olhar para o lado. E os actuais "esquemas" passam pela cooperação com uma nova rapaziada do Puto, que repetindo os erros históricos, vai para lá sem "olhar para o lado".

Só que agora não existe a tropa tuga nem os sipaios para os protegerem!
Qualquer dia...» In Calcinhas de Luanda no Alto Hama

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