quinta-feira, 7 de maio de 2009

Jornalismo de excitação. Editorial


Que futuro tem Luanda, onde toda a gente rouba e se roubam?!
Agora para fazer qualquer coisa é preciso uma conferência nacional ou internacional. Sempre as mesmas conferências com os mesmos conferencistas. Na resolução sempre dos mesmos problemas sem solução.


Texto na íntegra publicado no nosso “Zeitung der populären Macht”, Jornal do Poder Popular, em 2005.

Jornal de Angola

«Editorial
O país continua na senda do desenvolvimento económico, com o relançamento dos sectores produtivos, deste modo, lugar para que o sector privado cresça e gera empregos, e consequentemente haja estabilidade social.

Politicamente denota-se já algum conforto, ou seja, os órgãos políticos vão ganhando consciência de que é preciso se despir de algumas atitudes para se democratizar o país, de formas a que o processo desenvolvimento económico prossiga sem influências de contradições antagónicas partidárias.

Com as eleições à vista, afigura-se imperioso que os fantasmas do conflito armado, que terminou há já alguns anos, se desvaneçam, para que o povo angolano vote livremente sem quaisquer constrangimentos. Afinal, um cidadão só é digno quando vive numa sociedade democrática, onde não há lugar para qualquer tipo de opressão.

Mas enquanto se busca a consolidação política, o executivo angolano continua a trabalhar imparavelmente para o avanço da esfera económica. Como referimos atrás, os sectores produtivos vem crescendo de algum modo, embora ainda esteja latente o seu saldo.

Temos os caso concreto do ramo agrícola, sobre o qual é notório, na região sul do país, onde um sem número de deslocados de guerras, já instalados nas suas áreas de origem, estão empenhados nas mais diversas culturas. Ainda sobre agricultura, administrativamente, há acções a realçar, como a criação de um fundo para apoiar o sector privado do ramo.

Outrossim foi o anúncio feito pelo Governo sobre a criação, igualmente, de fundo para concessão de crédito aos agricultores, professores, entre outras entidades que, devido aos sistema ainda moroso e burocrático de crédito bancário no país, encontram muitas dificuldades para levarem avante os seus projectos.»

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