Aumenta número de invasões a prédios e terrenos em SP
«Em todo o país multiplicam-se os bairros suburbanos e peri-urbanos densamente povoados, que surgem de forma desordenada, caótica e sem as necessárias infra-estruturas e equipamentos sociais.
São soluções espontâneas encontradas pela população, que condensam no seu seio gravíssimos problemas que a longo prazo, caso não sejam resolvidos, podem dar origem a focos de instabilidade social.»
José Eduardo dos Santos, presidente da República de Angola
Agência Brasil
JBONLINE
SÃO PAULO – Comandadas pela Frente de Luta por Moradia (FLM), centenas de famílias de sem-teto invadiram, simultaneamente, vários imóveis públicos e particulares na cidade de São Paulo entre a noite de ontem e a madrugada de hoje. Apesar da agitação, não houve conflito, segundo a Polícia Militar.
Na região central, foram tomados três prédios, um deles sempre alvo de invasões: a antiga sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e os demais particulares, um na Avenida Prestes Maia, que havia sido desocupado há cerca de dois anos, e outro na Avenida São João.
A maior ação ocorreu em um terreno de 1 milhão de metros quadrados, na Rua Bento Guelfe, no bairro do Limoeiro, na zona leste, onde, segundo o coordenador da FLM, Osmar Borges, participaram 800 famílias. - Esse terreno pertence a uma indústria que acumula uma dívida de R$ 2 milhões com o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] - justificou, defendendo que o objetivo desses movimentos é cobrar das autoridades a destinação de recursos para moradia às famílias com renda de até três salários mínimos.
Outro terreno do INSS foi invadido na Avenida Teotônio Villela, nº 800, em Cidade Dutra, na zona sul de São Paulo, por cerca de 50 famílias. Ainda hoje, o movimento pretende fazer manifestações em frente à agência da Caixa Econômica Federal (CEF) no bairro do Morumbi.
Segundo Borges, a capital paulista tem déficit de l,6 milhão de moradias para as famílias mais pobres. Ele teme que os recursos destinados ao programa do governo federal, 'Minha Casa, Minha Vida', acabem atendendo apenas as famílias de classe média.
10:19 - 13/04/2009
Foto: Angola em fotos
«Em todo o país multiplicam-se os bairros suburbanos e peri-urbanos densamente povoados, que surgem de forma desordenada, caótica e sem as necessárias infra-estruturas e equipamentos sociais.
São soluções espontâneas encontradas pela população, que condensam no seu seio gravíssimos problemas que a longo prazo, caso não sejam resolvidos, podem dar origem a focos de instabilidade social.»
José Eduardo dos Santos, presidente da República de Angola
Agência Brasil
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SÃO PAULO – Comandadas pela Frente de Luta por Moradia (FLM), centenas de famílias de sem-teto invadiram, simultaneamente, vários imóveis públicos e particulares na cidade de São Paulo entre a noite de ontem e a madrugada de hoje. Apesar da agitação, não houve conflito, segundo a Polícia Militar.
Na região central, foram tomados três prédios, um deles sempre alvo de invasões: a antiga sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e os demais particulares, um na Avenida Prestes Maia, que havia sido desocupado há cerca de dois anos, e outro na Avenida São João.
A maior ação ocorreu em um terreno de 1 milhão de metros quadrados, na Rua Bento Guelfe, no bairro do Limoeiro, na zona leste, onde, segundo o coordenador da FLM, Osmar Borges, participaram 800 famílias. - Esse terreno pertence a uma indústria que acumula uma dívida de R$ 2 milhões com o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] - justificou, defendendo que o objetivo desses movimentos é cobrar das autoridades a destinação de recursos para moradia às famílias com renda de até três salários mínimos.
Outro terreno do INSS foi invadido na Avenida Teotônio Villela, nº 800, em Cidade Dutra, na zona sul de São Paulo, por cerca de 50 famílias. Ainda hoje, o movimento pretende fazer manifestações em frente à agência da Caixa Econômica Federal (CEF) no bairro do Morumbi.
Segundo Borges, a capital paulista tem déficit de l,6 milhão de moradias para as famílias mais pobres. Ele teme que os recursos destinados ao programa do governo federal, 'Minha Casa, Minha Vida', acabem atendendo apenas as famílias de classe média.
10:19 - 13/04/2009
Foto: Angola em fotos
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