Introdução
«O sociólogo critica, com dureza, a incompetência que campeia pelos corredores das universidades, de professores e estudantes; diz que de cada cem novos licenciados, em média apenas dez têm qualidade aceitável.»
In Paulo de Carvalho, sociólogo, em entrevista ao Semanário O PAÍS
O governo encalhou e encalhou-nos. Porque escolheu um porto muito porco, inseguro, e nele continua emporcalhado. Na espera receosa, brumosa, que outra liderança o desencalhe, o asseie e não mais nos enxovalhe. E a nobreza acastelada sorri, observa, desdenha dos imensos currais de porcos e monumentais prostíbulos.
Está mais que claro que um governo que governa totalmente destoado, está na senda do convite a estrangeiros sem escrúpulos, aventureiros macabros que nas calmas acabam por dominar tudo e todos. Claro que as consequências posteriores adivinham-se desastrosas. Vê-se disso por todo o lado noutros países mas, o Politburo não tem capacidade de enxergar, a solução final é inevitável, lamentável.
«Os 600 autocarros importados da China. As informações disponíveis dizem que salvo raríssimas excepções, esses 600 autocarros estão a sofrer avarias, principalmente ao nível da embraiagem e da caixa de velocidades, sobretudo quando elas são manuais, como acontece a uma percentagem significativa desses veículos.» SEMANÁRIO ANGOLENSE
É um poder que jaz, não faz porque abrupto se complica, aterroriza a vida das populações. Só existe uma explicação para tão grande desastre governamental. A estrutura da hélice dupla do ADN indetermina, corrompe as características genéticas dos indivíduos que nos governam... por todo o mundo.
Ela, a zungueira saiu de manhã bem cedo. Reuniu todo o dinheiro e carregou-o. E lá foi para a compra habitual, matinal, das bananas para revenda pelos passeios desventrados, empoeirados, emporcalhados, lixados. Os meliantes esperavam-na e: «estás colocada». Lá se foi o dinheiro ganho honestamente, doze mil kwanzas, mais ou menos cento e sessenta dólares, porque o dinheiro que se ganha teimosamente, horrendamente na desonestidade, esse ninguém rouba. É impossível viver assim.
E as milícias de autodefesa esperam, serão criadas, como é norma. A África negra das milícias, porque os governos (?) oprimem, extinguem a população. Então nascem as milícias para sobreviverem, lutarem contra a anarquia governamental. É a anarquia contra a anarquia. E lá vão para a anunciada extinção..
Como diz Mário Vargas LLosa «Muitas minas estão agora nas mãos desses bandos, milícias ou do próprio Exército do Congo». «Paz, ordem, legalidade, instituições, liberdade. Nada disso existe nem existirá no Congo por bom tempo. As guerras que o sacodem, deixaram de serem ideológicas (se alguma vez o foram) e só se explicam por rivalidades étnicas e cobiça do poder de chefes e chefitos regionais ou a avidez dos países vizinhos (Ruanda, Uganda, Angola, Burundi, Zâmbia) para se apoderarem de um pedaço do pastel mineiro congolês. Mas nem sequer os grupos étnicos constituem formações sólidas, muitos se dividiram e subdividiram em facções, boa parte das quais não são mais que bandos armados de foras-da-lei que matam e sequestram para roubarem». EL MUNDO
«O sociólogo critica, com dureza, a incompetência que campeia pelos corredores das universidades, de professores e estudantes; diz que de cada cem novos licenciados, em média apenas dez têm qualidade aceitável.»
In Paulo de Carvalho, sociólogo, em entrevista ao Semanário O PAÍS
O governo encalhou e encalhou-nos. Porque escolheu um porto muito porco, inseguro, e nele continua emporcalhado. Na espera receosa, brumosa, que outra liderança o desencalhe, o asseie e não mais nos enxovalhe. E a nobreza acastelada sorri, observa, desdenha dos imensos currais de porcos e monumentais prostíbulos.
Está mais que claro que um governo que governa totalmente destoado, está na senda do convite a estrangeiros sem escrúpulos, aventureiros macabros que nas calmas acabam por dominar tudo e todos. Claro que as consequências posteriores adivinham-se desastrosas. Vê-se disso por todo o lado noutros países mas, o Politburo não tem capacidade de enxergar, a solução final é inevitável, lamentável.
«Os 600 autocarros importados da China. As informações disponíveis dizem que salvo raríssimas excepções, esses 600 autocarros estão a sofrer avarias, principalmente ao nível da embraiagem e da caixa de velocidades, sobretudo quando elas são manuais, como acontece a uma percentagem significativa desses veículos.» SEMANÁRIO ANGOLENSE
É um poder que jaz, não faz porque abrupto se complica, aterroriza a vida das populações. Só existe uma explicação para tão grande desastre governamental. A estrutura da hélice dupla do ADN indetermina, corrompe as características genéticas dos indivíduos que nos governam... por todo o mundo.
Ela, a zungueira saiu de manhã bem cedo. Reuniu todo o dinheiro e carregou-o. E lá foi para a compra habitual, matinal, das bananas para revenda pelos passeios desventrados, empoeirados, emporcalhados, lixados. Os meliantes esperavam-na e: «estás colocada». Lá se foi o dinheiro ganho honestamente, doze mil kwanzas, mais ou menos cento e sessenta dólares, porque o dinheiro que se ganha teimosamente, horrendamente na desonestidade, esse ninguém rouba. É impossível viver assim.
E as milícias de autodefesa esperam, serão criadas, como é norma. A África negra das milícias, porque os governos (?) oprimem, extinguem a população. Então nascem as milícias para sobreviverem, lutarem contra a anarquia governamental. É a anarquia contra a anarquia. E lá vão para a anunciada extinção..
Como diz Mário Vargas LLosa «Muitas minas estão agora nas mãos desses bandos, milícias ou do próprio Exército do Congo». «Paz, ordem, legalidade, instituições, liberdade. Nada disso existe nem existirá no Congo por bom tempo. As guerras que o sacodem, deixaram de serem ideológicas (se alguma vez o foram) e só se explicam por rivalidades étnicas e cobiça do poder de chefes e chefitos regionais ou a avidez dos países vizinhos (Ruanda, Uganda, Angola, Burundi, Zâmbia) para se apoderarem de um pedaço do pastel mineiro congolês. Mas nem sequer os grupos étnicos constituem formações sólidas, muitos se dividiram e subdividiram em facções, boa parte das quais não são mais que bandos armados de foras-da-lei que matam e sequestram para roubarem». EL MUNDO
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