sábado, 20 de setembro de 2008

Depressão à José Sócrates


20.09.2008 - 14h04 - Amadis de Gaula, 25 Abril de novo!
constato que os defensores deste socialista da treta, e também dos outros fascistas que estão no poder, são pessoas mal formadas que dão frequentemente calinadas ortográficas. Um país maioritariamente inculto e não é de admirar termos os socialistas (da Treta, note-se) no poder. É a política salazarenta do baixar das calcinhas...Mete dó quem os apoia e só não me rio porque o caso é grave. O socialismo da Treta está a levar este país para o abismo. Que façam novo 25 Abril, é urgente.

09.09.2008 - 00h18 - Francisco Fernando, Caldas da Rainha
Senhor 1º Ministro, muito sinceramente, não sei em que fazer fé. Se nas suas palavras se no comunicado divulgado pelo MNE. Mas, independentemente disso, deixe que lhe diga o seguinte: - Sabendo do que vós sois capazes para alcançarem ou manterem o poder, espero que nunca tenteis realizar eleições em Portugal com tanta lisura e competência como as que se realizaram em Angola e que Vª Exª tanto aplaude. Nesse dia, pelo menos, um ex-combatente voltará a pegar em armas e nem valerá a pena virem a minha casa porque eu irei às vossas!
Público última hora


Ver-mo-nos ao espelho é fácil. Difícil é avaliarmos bem a imagem que o espelho reflecte de nós. Somos muito melhores a julgar os outros. Esta é uma das lições que se tiram do recente caso Lehman Brothers.
Para perceber porque é que o Federal Reserve e o Bank of America deixaram esta semana um dos maiores bancos de investimento dos Estados Unidos ir à falência, com os efeitos de choque que uma falência daquela dimensão acarreta, tanto na América quanto no resto do Mundo, é preciso recuar um pouco. É preciso entender que o próprio sistema financeiro se tem transformado, em larga medida, num enorme jogo de espelhos.

Crédito “crunch”, dívida vendida e revendida, fundos financeiros, produtos estruturados são muitas vezes formas relativamente artificiosas de referir “realidades” financeiras que não têm muito substracto para além dos papéis que as criam ou que as formalizam. E que, nesse sentido, não são reais. Não traduzem “existências”, materializadas ou materializáveis. Foi o que começou a verificar-se com a chamada crise do subprime. O rei pode ir nú o tempo todo se ninguém disser que vai. Ao primeiro alerta, já não há olhos que consigam fingir indumentária a quem está despido. Foi o que sucedeu nos Estados Unidos e um pouco por toda a parte onde as várias “alavancagens” geraram centenas de milhares de milhões em cash, milhares de milhões em negócios, e milhões em comissões (e mesmo em prémios de gestão).

Por cá, e para já, quase todos os bancos nacionais conseguiram limpar os seus balanços e desalavancar algumas das operações que a crise do “subprime” já mostrara serem perigosas e que ameaçavam os seus resultados e em alguns casos a sua própria solvabilidade.
No meio da crise, o Millenniumbcp acabou por quase se transformar num bode expiatório do sistema bancário português. Até nas nossas casas a roupa se lava melhor e mais rapidamente sem visitas, desejadas e indesejadas, a passearem-se pela zona da lavandaria.

Penso que o mercado português não chegou a dar-se conta de que esteve iminente uma intervenção do Estado no BCP. Os portugueses que estranharam o inglês Northern Rock, como agora estranham a Merrill Lynch, a Fannie Mae e Freddie Mac ter-se-ão apercebido de que estivémos quase a assistir à nacionalização do BCP...? Originais, adoptámos uma solução intermédia e assaz invulgar: em vez de nacionalizar um banco, ou de fazer com que o maior banco público o comprasse, privatizámos os gestores desse mesmo banco público. Espera-se que Miguel Cadilhe consiga limpar o balanço da Sociedade Lusa de Negócios e do BPN alienando os activos que se propõe vender. Porque Faria de Oliveira faz falta na Caixa. E porque a solução ameaça esgotar-se rapidamente

In Inês Serra Lopes, directora do Semanário Económico, no editorial intitulado, Jogos de Espelhos. http://www.semanarioeconomico.com/
Imagem: Inês Serra Lopes

Sem comentários: