terça-feira, 30 de setembro de 2008

Neoliberalismo, o terrorismo no poder

Neste momento ainda subsistem seis democracias a saber: negra, branca, petrolífera, bancária, diamantífera e Wall Street. Democracias das doenças, das paranóias, das ruínas humanas. Democracias dos dogmas da infalibilidade pontifícia. Com dois desejos, duas faces. Qual deles, qual delas? Democracias mal-educadas intencionadas, óptimas irresponsáveis, moldadas, acondicionadas. Como monges em falanstérios, como sociedades secretas que insistem em moldar-nos, em dominarem as nossas mentes.

E não contentes com o esvair da vida no mundo, fatalmente destruíram o sistema financeiro. Só falta o canto das armas nucleares. E tudo acaba vazio de conteúdo, como a fruta balofa. Fico sem saber qual é a utilidade do ser humano.

As democracias ocidentais inventaram o neoliberalismo. Na realidade eram os passos camuflados para a entrada da especulação imobiliária. Para a triunfal grande depressão. Era uma democracia a fingir. Tudo e todos a fingirem de democratas. Quando na realidade são apenas vis criminosos, irresponsáveis que devem ser sem demora julgados e condenados.

Uma nova ordem mundial se seguirá. Um confronto temível se espera, nos atemoriza. Fecha-se mais um ciclo da História Universal da Hipocrisia Humana.

Isto é o território da corrupção internacional, células militantes do subprime, da especulação imobiliária do terrorismo internacional. Terroristas económicos dos colapsos bancários. Perante o apoio incondicional das democracias ocidentais, EUA e o olhar da cegueira confuciana da milenar democracia chinesa.

Há dias, depois do atentado terrorista ao Hotel Marriot no Paquistão, a BBC Online perguntava-nos, como se acabaria com o terrorismo. É fácil… acabem com a democracia da hipocrisia.

Porque assim já prepararam, abriram caminho… porque depois do salmo chinês, um salmo islamita será cantado.

Gil Gonçalves

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