terça-feira, 16 de setembro de 2008

Muitos bancos, muitos financeiros, muitos aventureiros.


As contas bancárias secretas são para alguns. O banco dos esfomeados tem muitos depósitos a prazo. Quando os preços do petróleo sobem, os bancos aumentam. Quando os preços baixam demasiado, os bancos diminuem.

Os banqueiros não dormem, obrigam as marés dos mares de gente a apressarem-se, a carregarem as ondas do papel-moeda. Que tem um som similar à ondulação, um canto, um cheiro matinal. Superior ao do mar, universal.

A produção petrolífera aumenta, o círculo vicioso do álcool também. m país faz-se com petróleo. O petróleo apoia tudo, especialmente ditaduras. Serve para que alguns democratas fiquem podres de ricos. Quando na mão de meia dúzia de patifes, torna-se extremamente perigoso. As ditaduras petrolíferas estão sempre abençoadas pelos deuses ocidentais e EUA.
Quem tem o poder do petróleo sente-se necessariamente inteligente.
Antes eram as cruzadas contra os árabes. Hoje, as cruzadas são contra os domínios petrolíferos.

A oposição também é papão do vil metal. Entre eles e o poder não há diferença, na luta do ter.
A produção petrolífera aumenta, o álcool também. Conduz as mentes vazias cheias de festas, na Universidade com nova cadeira obrigatória… farras.

Onde a oposição dandi vasculha novas palavras para o egocêntrico alvo. Ninguém os ouve, lhes presta atenção. Absortos, dominados pelo contínuo barulhento, estertor musical.

Sem família, ela desintegrou-se como uma árvore arrancada pela raiz. Lei e ordem, só desordem na hipocrisia teológica: acabar uma guerra começar outra. E depois maravilhados com a maldade, espirituosos com a ignorância. Comoventes!

Pasmo com tantas obrigações sem soluções. Falta-me a mais importante, ler. Ler (?). Biliões de esfomeados lêem um livro? Não! Sem dinheiro para comer, não é possível ler. Deixam-se de vender biliões de livros. Prejuízos incalculáveis.

Por exemplo, criar local de estacionamento: Colocam-se algumas pedras e interrompe-se a via pública. Para que o camarada governante do poder popular afie a arma pré-histórica de sílex. Imponente, com ares de modernizado, letrado inteligente.

Gil Gonçalves

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