A chuva já chegou em Benguela
Vai chover no Huambo
As crianças vão brincar
muitas vezes nos lagos da chuva
As crianças vão ser marinheiros
E navegar nos lagos sem vida
Não deixam trigo semear
Os campos estão lavrados
Armas neles vão plantar
O problema da fome está resolvido
Vão-nos eliminar, não terão despesas
para nos suportar
Há tempo para disparar, para matar.
O meu desespero de viver está perto
Está a tardar, sei que vai chegar
então me liberto
Nascemos desesperados, crescemos acorrentados
desejamos galgar montanhas
Quando um simples monte humano
se torna um obstáculo intransponível
Deixamo-nos vencer, obedecer
a qualquer voz de comando
E obedientes não venceremos
Nunca triunfaremos
Gil Gonçalves
Vai chover no Huambo
As crianças vão brincar
muitas vezes nos lagos da chuva
As crianças vão ser marinheiros
E navegar nos lagos sem vida
Não deixam trigo semear
Os campos estão lavrados
Armas neles vão plantar
O problema da fome está resolvido
Vão-nos eliminar, não terão despesas
para nos suportar
Há tempo para disparar, para matar.
O meu desespero de viver está perto
Está a tardar, sei que vai chegar
então me liberto
Nascemos desesperados, crescemos acorrentados
desejamos galgar montanhas
Quando um simples monte humano
se torna um obstáculo intransponível
Deixamo-nos vencer, obedecer
a qualquer voz de comando
E obedientes não venceremos
Nunca triunfaremos
Gil Gonçalves
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