Gozo o espanto medievo eleitoral. Votei! Parlamento, deputados
Na arquibancada
Da somática ultrapassada pela velocidade retrógrada
Bípedes-cai-peças sem reposição. Desconhecem onde estão, o que são.
Os enclaves prisionais são pessoais, oprimem a ingenuidade cultural dos escravos.
Gil Gonçalves
Minha imagem? Que diferença ela faz?
Não tenho e não quero temer a velhice...a gravidade atuando sobre os corpos...que
diferença faz?
É tudo carne crua! Jogada ao deus-dará, ou guardada para ninguém tocar....Não há diferença...Amar faz diferença...não a uma pessoa, saber amar a tudo que somos e vemos, perdoar a tudo que dói e ressente...quero que a diferença que o tempo traz seja de uma inquietude menos destrutiva.
Que tenha altura para ver o mundo e a mim mesma com mais tranquilidade. Perdoar em mim as sombras, acolhê-las como diz minha mãe, não refutá-las. Ao acolhê-las podemos ver em nós o que vemos em todos – as pequenas maldades... assim elas não se rebelam nem voltam com tanta força! Perdoamos a nós e aos outros com mais profundidade...
Quando chegar aos sessenta estarei mais plena que tudo, com talvez, de certeza, alguns incômodos do corpo enferrujado, mas só!?
...uma fase mais mental e psicológica, é quando vamos dar de perto com nossos limites, e talvez rir deles e minimizá-los...
Patrícia Martinelli
Na arquibancada
Da somática ultrapassada pela velocidade retrógrada
Bípedes-cai-peças sem reposição. Desconhecem onde estão, o que são.
Os enclaves prisionais são pessoais, oprimem a ingenuidade cultural dos escravos.
Gil Gonçalves
Minha imagem? Que diferença ela faz?
Não tenho e não quero temer a velhice...a gravidade atuando sobre os corpos...que
diferença faz?
É tudo carne crua! Jogada ao deus-dará, ou guardada para ninguém tocar....Não há diferença...Amar faz diferença...não a uma pessoa, saber amar a tudo que somos e vemos, perdoar a tudo que dói e ressente...quero que a diferença que o tempo traz seja de uma inquietude menos destrutiva.
Que tenha altura para ver o mundo e a mim mesma com mais tranquilidade. Perdoar em mim as sombras, acolhê-las como diz minha mãe, não refutá-las. Ao acolhê-las podemos ver em nós o que vemos em todos – as pequenas maldades... assim elas não se rebelam nem voltam com tanta força! Perdoamos a nós e aos outros com mais profundidade...
Quando chegar aos sessenta estarei mais plena que tudo, com talvez, de certeza, alguns incômodos do corpo enferrujado, mas só!?
...uma fase mais mental e psicológica, é quando vamos dar de perto com nossos limites, e talvez rir deles e minimizá-los...
Patrícia Martinelli
1 comentário:
Parabéns pelo Blogue.
É muito bonito, gosto do que leio e vejo.
Um abraço desde Portugal
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