sábado, 22 de novembro de 2008

11 De Novembro Neocolonizado (IV)


Para quê nomear e manter tantos generais num poder democrático? Mais guerra generalizada, democratizada?!
Oh!.. como me zunem os infartos cerebrais dos discursos metastáticos dos governantes itinerantes.

Os piores inimigos da Humanidade são as empresas de construção civil e os especuladores imobiliários.


Foi publicado no Diário da República em 09/01/02, A Lei de n° 3.359 de 07/01/02, que dispõe: Art.1° – Fica proibida a exigência de depósito de qualquer natureza, para possibilitar internação de doentes em situação de urgência e emergência, em hospitais da rede privada. Art 2° – Comprovada a exigência do depósito, o hospital será obrigado adevolver em dobro o valor depositado ao responsável pela internação.
Art 3° – Ficam os hospitais da rede privada obrigados a dar possibilidade de acesso aos usuários e a afixarem em local visível a presente lei. Art 4° – Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

E uma poderosa onda analfabética varre a Colónia de Luanda. Como uma selva escondida com o rabo de fora. Com uma diferença de potencial de 8164 volts, é uma energia poderosa, incontrolável, extratextual. Como a infalibilidade papal. É tudo tão indolente com um governo tão deprimente.

E um milhão de casas serão alavancadas. Contrariamente ao anunciado, é previsível que um milhão fique descasado. Estamos a atingir zénites, níveis de boçalidade nunca antes pensáveis. E não haverá Direito Internacional que nos valha.

O sistema caótico faliu. Ficaram, saíram planos de desenvolvimento chispados. Mas, quando chega a luta de libertação, para acabar de vez com esta opressão?! Um país não se faz com fardas. Se ao menos perseguissem e acometessem, prendessem os especuladores imobiliários, que tanto, aterrador mal nos fazem.

Fortalece-se, já se disputa a independência recorrente do cada vez mais Petrofamintos nos caixotes do lixo. Predadores inconformes, humanos no quotidiano da selva lixenta. Onde há restos de lixo, também há luta pela sobrevivência. Estes Petrofamintos perderam a noção de humanidade.

A incredibilidade que trinta e três anos depois nunca se institucionalizou a aceitação, o uso da letra de câmbio. Não é possível desenvolvimento económico sem este instrumento de trabalho. Estamos numa economia de palitos.

E sob a capa da democracia, banqueiros e especuladores criminosos, sombreados, à farta se alimentam. E impunemente prosseguem as suas actividades. É a democracia tal como um rombo no Titanic. A democracia e os democratas profissionalizaram-se.

Gil Gonçalves
Imagem: http://www.elmundo.es/albumes/2008/10/28/congo/index.html


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