Sobrepeso causa diabetes, hipertensão e aumento do colesterol, danosos ao coração
Joana Duarte
A obesidade, um dos mais graves fatores associados a doenças cardíacas, afeta o bom funcionamento do coração diretamente por sobrecarregá-lo, e indiretamente por ocasionar um aumento dos níveis de colesterol no sangue, o desenvolvimento de resistência a insulina, hipertensão, e a síndrome metabólica (associação da obesidade com resistência a insulina).
O problema, um dos mais graves da atualidade, é um dos temas do Dia Mundial do Coração, que será comemorado amanhã. A data foi decretada em 2000 pela Federação Mundial de Saúde (WHF) para conscientizar a população global sobre doenças cardiovasculares, responsáveis pela maior taxa de mortalidade no Brasil e em todos os países industrializados do mundo. O tema definido para a campanha deste ano é "Conheça seus riscos".
A obesidade abdominal – geralmente diagnosticada em homens com mais de 105 cm de circunferência na cintura e em mulheres com mais de 88 cm – é uma das causas mais graves das doenças coronárias.
– A relação da gordura abdominal com a gordura visceral predispõe a arteriosclerose, doença que leva à obstrução dos vasos sanguíneos pelo acúmulo de gordura em suas paredes – explicou o cardiologista Rui de Souza Barbosa, Jr., coordenador da Emergência Cardiológica do Hospital Balbino.
A arteriosclerose é a principal causa de doenças cardíacas em países ocidentais.
Além da circunferência abdominal, o índice de massa corporal (IMC) também determina o risco de se sofrer doenças cardíacas. É uma medida da altura relativa ao peso do paciente, levando em consideração ossos, músculos, e a gordura que compõe o corpo. De modo geral, pessoas com um IMC de mais de 25 estão acima do peso e em risco de desenvolver arteriosclerose.
Os problemas cardíacos mais associados à obesidade são a hipertensão, angina, enfarte e derrame.
Por aumentar os níveis de insulina no corpo, a obesidade é muitas vezes causadora da diabetes. Os diabéticos têm de duas a três vezes mais chances de desenvolver problemas cardíacos.
– Para prevenir a obesidade é preciso manter uma alimentação saudável, rica em legumes e frutas, evitar doces e frituras, comer de três em três horas, evitar a famosa cervejinha que tem alto valor calórico e quase nunca chegar à mesa sem ter praticado atividades físicas – resumiu a cardiologista Luciana Cordeiro.
Luciana explica que a causa mais comum da obesidade é o erro alimentar, que já começa a ser notado a partir da infância.
– Os maus hábitos que pais ensinam aos filhos acabam sendo aplicados no cotidiano das crianças pro resto de suas vidas – lamenta.
Mulheres em risco
Luciana conta também que a incidência de doenças cardiovasculares tem aumentado muito entre mulheres, que hoje estão inseridas num mercado de trabalho exaustivo, comendo pior, fumando mais e, conseqüentemente, sofrendo de hipertensão e enfartes.
– Geralmente, as mulheres infartam depois da menopausa, quando perdem a proteção hormonal do estrogênio e começam a ter duas vezes mais chances de sofrer doenças cardíacas – explica.
http://jbonline.terra.com.br/editorias/textosdoimpresso/jornal/cienciaetecnologia/2008/09/27/cienciaetecnologia20080927000.html
Joana Duarte
A obesidade, um dos mais graves fatores associados a doenças cardíacas, afeta o bom funcionamento do coração diretamente por sobrecarregá-lo, e indiretamente por ocasionar um aumento dos níveis de colesterol no sangue, o desenvolvimento de resistência a insulina, hipertensão, e a síndrome metabólica (associação da obesidade com resistência a insulina).
O problema, um dos mais graves da atualidade, é um dos temas do Dia Mundial do Coração, que será comemorado amanhã. A data foi decretada em 2000 pela Federação Mundial de Saúde (WHF) para conscientizar a população global sobre doenças cardiovasculares, responsáveis pela maior taxa de mortalidade no Brasil e em todos os países industrializados do mundo. O tema definido para a campanha deste ano é "Conheça seus riscos".
A obesidade abdominal – geralmente diagnosticada em homens com mais de 105 cm de circunferência na cintura e em mulheres com mais de 88 cm – é uma das causas mais graves das doenças coronárias.
– A relação da gordura abdominal com a gordura visceral predispõe a arteriosclerose, doença que leva à obstrução dos vasos sanguíneos pelo acúmulo de gordura em suas paredes – explicou o cardiologista Rui de Souza Barbosa, Jr., coordenador da Emergência Cardiológica do Hospital Balbino.
A arteriosclerose é a principal causa de doenças cardíacas em países ocidentais.
Além da circunferência abdominal, o índice de massa corporal (IMC) também determina o risco de se sofrer doenças cardíacas. É uma medida da altura relativa ao peso do paciente, levando em consideração ossos, músculos, e a gordura que compõe o corpo. De modo geral, pessoas com um IMC de mais de 25 estão acima do peso e em risco de desenvolver arteriosclerose.
Os problemas cardíacos mais associados à obesidade são a hipertensão, angina, enfarte e derrame.
Por aumentar os níveis de insulina no corpo, a obesidade é muitas vezes causadora da diabetes. Os diabéticos têm de duas a três vezes mais chances de desenvolver problemas cardíacos.
– Para prevenir a obesidade é preciso manter uma alimentação saudável, rica em legumes e frutas, evitar doces e frituras, comer de três em três horas, evitar a famosa cervejinha que tem alto valor calórico e quase nunca chegar à mesa sem ter praticado atividades físicas – resumiu a cardiologista Luciana Cordeiro.
Luciana explica que a causa mais comum da obesidade é o erro alimentar, que já começa a ser notado a partir da infância.
– Os maus hábitos que pais ensinam aos filhos acabam sendo aplicados no cotidiano das crianças pro resto de suas vidas – lamenta.
Mulheres em risco
Luciana conta também que a incidência de doenças cardiovasculares tem aumentado muito entre mulheres, que hoje estão inseridas num mercado de trabalho exaustivo, comendo pior, fumando mais e, conseqüentemente, sofrendo de hipertensão e enfartes.
– Geralmente, as mulheres infartam depois da menopausa, quando perdem a proteção hormonal do estrogênio e começam a ter duas vezes mais chances de sofrer doenças cardíacas – explica.
http://jbonline.terra.com.br/editorias/textosdoimpresso/jornal/cienciaetecnologia/2008/09/27/cienciaetecnologia20080927000.html
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