terça-feira, 4 de novembro de 2008

Falsos engenheiros para Angola (II)


Falsos engenheiros para Angola (II)

É que os prédios que os engenheiros (?) portugueses construíram e constroem em Portugal, muitos já estão, vão desabar. E são erros grosseiros de construção. É bom lembrar que os portugueses actualmente são os escravos da União Europeia. E melhor serventia que esta não há. O chato é que agora invadem Angola e os prédios começam também a desabar. Onde chegam só fazem merda. Nunca ninguém viu ou sentiu a arrogância rácica de um analfabeto português aqui recém-chegado ou não? Porque não comentam isso?

Adiamos o explodir do paiol de pólvora sem nenhuma necessidade. É que não conheço ninguém que goste deles. Bom… não está tudo perdido. Conservam o título de quarto-mundismo. E exímios campeões dos futebóis da mediocridade, porque o tempo atrofiou-lhes os cérebros, e agora já não jogam com a cabeça, com os pés, nem com as mãos. Jogam aos nado mortos.

Agora pedestres inventaram outro desenho arquitectónico. Perseguem as pessoas das vivendas de Luanda, e aliciam-nas com mil e uma propostas para a sua destruição. Propondo em troca a construção de prédios de catorze e mais andares e os utentes morarem noutro local. Grande vigarice, está-se mesmo a ver.
Os destroços do banco BPN e a seguir o do BCP já cá chegaram. Mas que neocolonialismo exemplar.

Gil Gonçalves

A psicose dos cursos superiores. Licenciados, sim. Cultos, nem por isso. Por Orlando Castro

Portugal continua a ser um exemplo. Em termos absolutos tem mais advogados do que a França, embora tenha seis vezes menos população. Não está mal. Seja para o que for, exige que todos os que procuram trabalho sejam licenciados. Mesmo que o sejam em Relações Internacionais e vão desempenhar funções de Secretariado. A síntese é simples: O nível cultural é diametralmente oposto ao nível, e ao número, de licenciados.

Há cursos, supostamente superiores, para todo o género de coisas, mesmo quando são coisas que ninguém sabe para que servem. Mas dão sempre direito ao orgasmo máximo do “dr.” que, reconheço, é meio caminho andado para se ser deputado, caixa de um hipermercado ou primeiro-ministro.

Conheço gente de alto nível cultural, alguns também licenciados, que são motoristas de táxi, repositores de produtos em supermercado, fazedores de embrulhos em lojas e, é claro, desempregados.

Mas também conheço políticos e similares, alguns também licenciados (deputados, autarcas, administradores de empresas públicas, institutos etc.) que deveriam ser motoristas de táxi, repositores de produtos em supermercado, fazedores de embrulhos em lojas e, é claro, desempregados.

A diferença entre eles não está na origem do “dr.” (quem diz doutor, diz engenheiro) mas nas ligações partidárias que, a par ou não da licenciatura, são muito mais do que meio caminho andado para se ter um bom tacho.

Curiosamente, ou talvez não, os que vegetam em empregos marginais têm níveis culturais muito acima da média dos que ocupam lugares de relevo na sociedade pública/estatal portuguesa.

Na minha opinião, enquanto Portugal valorizar da forma que o faz a importância de um qualquer curso superior (feito ou comprado), relegando a capacidade profissional e, já agora, a cultura, para as calendas socratianas, continuará a ser o último dos desenvolvidos ou, como certamente diria o conhecido licenciado em Engenharia Civil que chefia o Governo português, o primeiro dos subdesenvolvidos.

Orlando Castro Texto inserido em:20/04/2007
http://www.eusou.com/premium/cronicas.asp?id=396&det=1758
e Orlando de Castro Alto Hama
Imagem: Luanda, a terrível especulação imobiliária de todos os tempos.
http://africamonitor.info/

2 comentários:

Orlando Castro disse...

Meu caro,

Este texto também foi publicado no Alto Hama.

Força nessas críticas.

Kdd

Anónimo disse...

sabemos de um falso engenheiro de telecom de curitiba que viaja todo munod com diploma falso.
ja denunciamos e nada!
10 anos que o cara faz isto!