terça-feira, 4 de novembro de 2008

Os Libertadores de Goma


Os Libertadores de Goma

Enquanto a Igreja Católica tem um santo para cada dia, a África Negra tem para cada dia uma luta, um movimento de libertação. Está perdida, perdeu-se. Outros aventureiros a subjugarão.
Gil Gonçalves

Já que se globalizam os capitais, por que não globalizar as crianças famintas do mundo para que todos se responsabilizem? - Bem disse o nosso político Cristovam Buarque... quando falaram sobre internacionalizar a Amazônia....então internacionalizaremos sim, desde que se internacionalizem as riquezas, as pobrezas... diminuam explorações e desigualdades... aí sim poderíamos internacionalizar a Amazônia...

É assim... pagaremos mais uma crise de um sistema que nos tira o sangue, por que somos complacentes e queremos pertencer ao mundo das necessidades criadas socialmente, por sociedades com outros padrões. Deveríamos querer dignidade com a mesma gana que queremos consumir bugigangas tecnológicas...

Patrícia Martinelli

A História da humanidade é a história da selva humana. Não é necessário estudar muito para saber que há abundantes idiotas.

O horrível que existe nas ditaduras, é o separar das famílias. Sentem imenso prazer em destruírem tudo o que sejam laços familiares. Há quem pense retirar os genes da maldade à nascença. A História da Humanidade é a história da selva humana.

O que alguns homens inventam, para dominarem os outros, não pode ser levado a sério. Como a visão apocalíptica… quotidiana, da segunda vinda de Cristo, eternamente adiada. Como a bonança antes das tempestades das lutas de libertação africanas.

Ingenuamente perguntei a um médico amigo, porque é que o famoso cirurgião cardíaco, Dr. Christian Barnard, faleceu de um ataque cardíaco. Respondeu-me: «Com a idade, o coração fica velho… cumpriu a sua missão».

Os tempos mudaram muito, estão sempre a mudar… na certeza que a família sucumbiu, inexistente. Cada um que se safe, é a regra de vivência que não me lembro quem a inventou. Apesar de obrigados a comer toneladas de informação diária, no entanto estamos sós. Abandonados na grande epidemia da fome… são milhões, ou biliões?! Os números sempre a aumentarem! Era esta a promessa dos milagres técnicos da ciência para o ano 2.000. Aguardo o fim dos meus dias, não é isso que sucede a todos?

Lembro-me de Mark Twain e da comparação que fez entre um homem e um rato: «Não... seria fazer uma injustiça ao rato». E entre um homem e um cão: «se acolheres um cão faminto e lhe deres conforto, ele não te morderá.» «Quando chegares à porta do Céu, deixa o teu cão do lado de fora.

O que interessa é retratar a maldade do ser humano. Pessoalmente se me dessem a escolher entre um homem e um leão, escolheria logo o leão. Porque o conheço bem, enquanto que o homem, é cheio de manhas, e só demasiado tarde o conhecemos. Porque é que os ratos invadem as casas dos homens? Porque estes roubam, fazem-lhes concorrência desleal. Imitam-nos, e os ratos descontentes não aceitam a exclusão social.

Com os biliões de dólares do petróleo e diamantes, não há nada que justifique uma só pessoa passar fome. O dia do julgamento vos suará frio.
De metro a metro só vejo homens fardados. São os seguranças que protegem a intranquilidade dos fora-da-lei.

Gil Gonçalves
Imagem: RDC http://www.elmundo.es/albumes/2008/10/28/congo/index.html

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