Não sentem... cheira a petróleo!!!
Vim ao mundo neste reino Petrolífero, um quilombo algures no Golfo da Guiné
De noite à socapa arrancava nos jardins, os jasmins que papá implantava
Aí, nomeou-me Jasmim da Noite
Sou simples, humilde como uma gazela mimosa
Convivo com o cinismo e a hipocrisia que ultrapassam o Monte Kilimanjaro
Não sei se é um reino, uma república, ou um principado. Também ninguém sabe
O que é, ou o que vai ser
Actualmente é uma ilha cercada de fortificações por todos os lados
Tem petróleo, diamantes, uma rádio, uma televisão, e um jornal
A aspereza da nobreza é vitalícia
Adaptei um Katha Upanixade à minha realidade:
Difícil é andar sob o aguçado fio, gume de uma catana
Dum lado fome, do outro miséria
Por cima estado de sítio, por baixo repressão
Atrás polícia, de frente prisão
É árduo, dizem os tiranos, é o caminho da desolação
Lá vou outra vez para o pau, apanhar tautau.
Gil Gonçalves
De noite à socapa arrancava nos jardins, os jasmins que papá implantava
Aí, nomeou-me Jasmim da Noite
Sou simples, humilde como uma gazela mimosa
Convivo com o cinismo e a hipocrisia que ultrapassam o Monte Kilimanjaro
Não sei se é um reino, uma república, ou um principado. Também ninguém sabe
O que é, ou o que vai ser
Actualmente é uma ilha cercada de fortificações por todos os lados
Tem petróleo, diamantes, uma rádio, uma televisão, e um jornal
A aspereza da nobreza é vitalícia
Adaptei um Katha Upanixade à minha realidade:
Difícil é andar sob o aguçado fio, gume de uma catana
Dum lado fome, do outro miséria
Por cima estado de sítio, por baixo repressão
Atrás polícia, de frente prisão
É árduo, dizem os tiranos, é o caminho da desolação
Lá vou outra vez para o pau, apanhar tautau.
Gil Gonçalves
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