O quisling do Ruanda uniu-nos
Quando abracei a minha querida amiga Tatiana Rusesabagina
Resta sempre a lembrança da Ocidental matança
Que as guerras dos Negros só a eles pertencem
Tem o direito ancestral adquirido de se matarem como bem entenderem
É a guerra deles, é entre eles. Que se matem, que óptimo!
Exterminarem-se! Quantos mais melhor porque incomodam muito
São desvios da civilização, convertidos à força, à forca do cristianismo
Como sempre os Brancos fugiram
Deixaram, abandonaram nas ruas feitas de pó
Que não se comoviam perante o necrotério
Cemitério ao ar livre, improvisados
Massacrados, esquartejados, assim ficaram os corpos, e os seus restos
Abandonados. Desprotegidos, entregues ao sol que no solo os requeimava
Decompunha-os. Parecia tudo tão irreal, como sementes lançadas à terra
Sem estar lavrada.
Agricultores loucos que plantam cadáveres
E aguardam que nasçam plantas para renovar, continuar a matar
Estimular o ódio para que sirva de pretexto ao genocídio
E depois apelidá-lo de Estados Bárbaros
Antes eram as cruzadas para libertar Jerusalém
Agora são para libertar Negros, e todos os dias há
Cruzadas negras, matanças de pagãos
Cadáveres espalhados, habituados porque perderam
A importância. Ganharam o desprezo da abundância
África Negra é um Ruanda diário
Os campeões da democracia são perenes na convivência
Conveniência, apoiam as ditaduras amigas
Que garantem a sua sobrevivência
É como a literatura militante, defende o passado
Obscurece o presente, elimina o futuro
Somos nómadas, passamos o destempero a fugir dos tiros
E das catanas
Somos alimento para chacais, hienas, e abutres
E os partidos políticos partem-se na mama, da dinheirama
Há muitos brilhos, mas os sonhos permanecem escuros, obscuros
Gil Gonçalves
Quando abracei a minha querida amiga Tatiana Rusesabagina
Resta sempre a lembrança da Ocidental matança
Que as guerras dos Negros só a eles pertencem
Tem o direito ancestral adquirido de se matarem como bem entenderem
É a guerra deles, é entre eles. Que se matem, que óptimo!
Exterminarem-se! Quantos mais melhor porque incomodam muito
São desvios da civilização, convertidos à força, à forca do cristianismo
Como sempre os Brancos fugiram
Deixaram, abandonaram nas ruas feitas de pó
Que não se comoviam perante o necrotério
Cemitério ao ar livre, improvisados
Massacrados, esquartejados, assim ficaram os corpos, e os seus restos
Abandonados. Desprotegidos, entregues ao sol que no solo os requeimava
Decompunha-os. Parecia tudo tão irreal, como sementes lançadas à terra
Sem estar lavrada.
Agricultores loucos que plantam cadáveres
E aguardam que nasçam plantas para renovar, continuar a matar
Estimular o ódio para que sirva de pretexto ao genocídio
E depois apelidá-lo de Estados Bárbaros
Antes eram as cruzadas para libertar Jerusalém
Agora são para libertar Negros, e todos os dias há
Cruzadas negras, matanças de pagãos
Cadáveres espalhados, habituados porque perderam
A importância. Ganharam o desprezo da abundância
África Negra é um Ruanda diário
Os campeões da democracia são perenes na convivência
Conveniência, apoiam as ditaduras amigas
Que garantem a sua sobrevivência
É como a literatura militante, defende o passado
Obscurece o presente, elimina o futuro
Somos nómadas, passamos o destempero a fugir dos tiros
E das catanas
Somos alimento para chacais, hienas, e abutres
E os partidos políticos partem-se na mama, da dinheirama
Há muitos brilhos, mas os sonhos permanecem escuros, obscuros
Gil Gonçalves
Sem comentários:
Enviar um comentário