Porque os homens são tão aficionados por seios
Deixámos os malmequeres abandonados
Amados pela chuva do seu tempo
As cadeiras vazias relembravam
A chuva húmida do suor
Do nosso amor
Do nosso reino perdido
Chuva intensa que faz gente pensativa
E quatro cadeiras e uma mesa remolhadas
Sempre sitiadas pelos mistérios
Do templo vegetal
E os malmequeres reviveram
Na estação chuvosa
De tanto branqueamento
De dinheiro
E a folhagem agitava-se reverdecida
Fortalecida num império sem dólares
A chuva intensificou-se… terminou a limpeza
Da humana imundície
Os homens são tão aficionados por seios
Porque isolados numa forte tempestade
Sentem saudades, desejos de voltar
Sentir o aconchego, o quentinho amoroso
Leitoso, da vida, da beleza, do olhar
Acariciar, do sugar os mamilos
Dos seios sensuais, maternais
Eternamente
Gil Gonçalves
Deixámos os malmequeres abandonados
Amados pela chuva do seu tempo
As cadeiras vazias relembravam
A chuva húmida do suor
Do nosso amor
Do nosso reino perdido
Chuva intensa que faz gente pensativa
E quatro cadeiras e uma mesa remolhadas
Sempre sitiadas pelos mistérios
Do templo vegetal
E os malmequeres reviveram
Na estação chuvosa
De tanto branqueamento
De dinheiro
E a folhagem agitava-se reverdecida
Fortalecida num império sem dólares
A chuva intensificou-se… terminou a limpeza
Da humana imundície
Os homens são tão aficionados por seios
Porque isolados numa forte tempestade
Sentem saudades, desejos de voltar
Sentir o aconchego, o quentinho amoroso
Leitoso, da vida, da beleza, do olhar
Acariciar, do sugar os mamilos
Dos seios sensuais, maternais
Eternamente
Gil Gonçalves
Sem comentários:
Enviar um comentário