sábado, 2 de agosto de 2008

Quem semeia colonialismos colhe revoluções


No Golfo da Guiné ter petróleo e diamantes, significa mais um estado falhado… construtor das ruínas do Zimbabué.

É necessário para bem governar investir no analfabetismo da população. Por isso se alargam ruas e destroem-se as árvores. Ficam ruadas, avenidas sem vegetação, analfabetas.
É muito bom reinvestir no analfabetismo para que seja fácil dominar o povo. Por isso tudo se transforma num campo de concentração petrolífero, gigantesco, numa Luanda.

Não há nada a fazer (!). A África negra prefere a ditadura e o colonialismo.
O petróleo e os diamantes ajuízam a dignidade de um estado falhado. Fácil é ir, difícil é voltar.
Gil Gonçalves

Uma das consequências da falta de liberdade é o subdesenvolvimento económico, científico, técnico e cultural.

Os países explorados tornaram-se economicamente débeis e em muitos casos, lançados numa situação caótica que os obriga a retomar ou a continuar a sua dependência dos outros países mais desenvolvidos.
Libertar é transformar pela violência uma ordem social estabelecida por minorias.

E por isso mesmo libertar uma sociedade, é fazer a revolução.

É preciso libertar o Homem não só do esclavagismo colonial, mas ainda de qualquer forma de dominação social no interior de cada país. Nenhuma classe deve poder explorar outra.

In Agostinho Neto. 20 De Janeiro de 1978. Discurso na Universidade de Ibadan, Nigéria.

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