A nau perseguia o destino Atlântico, o mar que ensinou os homens a navegar. Depois melhoraram as embarcações e reembarcaram, descobriram-se com outras gentes. Parecia inacreditável, mas existiam outros povos primaveris que pisavam rodeadas riquezas incomensuráveis.
Com olhos cobiçados e cabeças tontas vergavam-se os exploradores perante tantas montanhas de ouro inexploradas. Eldorados, ilhas encantadas, misteriosas cidades do ouro, esmeraldas, diamantes, prata, petróleo, urânio. E matavam-se, rematavam-se e matavam. Riquezas humanas, povos… civilizações espadeiradas, tiroteadas, apenas porque os seus deuses eram árvores, rios e terra. Eram-lhes superiores porque amavam a Natureza. Agora os neo-exploradores esfolam-se e esfolam. Destros superficiais boçais.
Reanimei-me, e reaprendi a amar, a desenvolver o amor do meu Deus implantado na árvore iluminada de esmeraldas, riqueza verde insubstituível.
Louvei as minhas inclinações a Anfitrite, Oceano e Mentor pelo agrado do improvisado sushi. E voltámos aos nossos sons, como se o mar entendesse, participasse mudo e quedo.
- Mentor, meu amigo… não vou nos futebóis das bolas brancas, nem nas políticas dos políticos melífluos.
- O autor dos FFF é prezado… o ser humano necessita da prova de fogo constante. Como os grandes hipnotizadores de multidões, que nos conduzem à solução final.
- Os cães são livres, nós não.
- Não entendo?!
- Eles podem ladrar, perdemos esse direito.
- Por isso existem canis.
- O que é uma discriminação.
- Sim. Não há diferença entre os homens e os cães.
- Há uma. Comem a mesma comida.
- Então os criminosos deviam estar nos canis, e os cães na prisão dos homens.
- É tempo de acabar com essa injustiça.
- O homem não é um animal.
- Por certo, os animais pensam que o homem é irracional.
Gil Gonçalves
Com olhos cobiçados e cabeças tontas vergavam-se os exploradores perante tantas montanhas de ouro inexploradas. Eldorados, ilhas encantadas, misteriosas cidades do ouro, esmeraldas, diamantes, prata, petróleo, urânio. E matavam-se, rematavam-se e matavam. Riquezas humanas, povos… civilizações espadeiradas, tiroteadas, apenas porque os seus deuses eram árvores, rios e terra. Eram-lhes superiores porque amavam a Natureza. Agora os neo-exploradores esfolam-se e esfolam. Destros superficiais boçais.
Reanimei-me, e reaprendi a amar, a desenvolver o amor do meu Deus implantado na árvore iluminada de esmeraldas, riqueza verde insubstituível.
Louvei as minhas inclinações a Anfitrite, Oceano e Mentor pelo agrado do improvisado sushi. E voltámos aos nossos sons, como se o mar entendesse, participasse mudo e quedo.
- Mentor, meu amigo… não vou nos futebóis das bolas brancas, nem nas políticas dos políticos melífluos.
- O autor dos FFF é prezado… o ser humano necessita da prova de fogo constante. Como os grandes hipnotizadores de multidões, que nos conduzem à solução final.
- Os cães são livres, nós não.
- Não entendo?!
- Eles podem ladrar, perdemos esse direito.
- Por isso existem canis.
- O que é uma discriminação.
- Sim. Não há diferença entre os homens e os cães.
- Há uma. Comem a mesma comida.
- Então os criminosos deviam estar nos canis, e os cães na prisão dos homens.
- É tempo de acabar com essa injustiça.
- O homem não é um animal.
- Por certo, os animais pensam que o homem é irracional.
Gil Gonçalves
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