A sobrevivência de todos exige hoje que nenhuma minoria seja tão discriminada ou marginalizada que tenha de recorrer aos impressionantes meios destrutivos que a tecnologia moderna hoje coloca ao alcance de todos. E não adiantará muito, a posteriori, queixar-se de terroristas, traficantes, fanáticos ou o que seja. Temos de construir a sociedade solidária.
In A Reprodução Social: propostas para uma gestão descentralizada
Ladislau Dowbor
In A Reprodução Social: propostas para uma gestão descentralizada
Ladislau Dowbor
Em Luanda, as empresas brasileiras praticam o subimperialismo americano. O Brasil é uma colónia dos EUA.
Muitos… mas mesmo muitos brasileiros chegaram, chegam a Luanda, como sardinhas enlatadas.
Na Movicel, empresa de telecomunicações onde detêm as garras no marketing, mandam vir os seus irmãos e irmãs, como técnicos altamente especializados. Os luandenses ensinam-nos a trabalhar, pois os pobres chegam aqui analfabetos. No Brasil parece não existirem universidades, ou então as existentes não funcionam. Ganham milhares de dólares, com direito a milhares de mordomias. E os luandenses míseros dólares. Há que manter o legado colonial.
Brasileiros e brasileiras infestaram um hotel, é só deles e delas. Elas fumam bwe, parecem vulcões em permanente actividade. De vez em quando dão festa no terraço. Como bons analfabetos sociais imprimem desalmado som musical que permite aos colonizados luandenses não dormirem. Eles e elas não sabem, fingem não saberem, que em Luanda poluição sonora é crime. Estrangeiros que não respeitam as leis do país de acolhimento tem direito à expulsão. Mas como isto é deles e de alguns amigos luandenses…
O espanto nisto tudo é que eles e elas “brasileirada” são todos… brancos e brancas. Cadê os negros? As negras? Fugiram para o quilombo do Zumbi dos Palmares? Foram deportados para um campo de concentração nazi? Esconderam-nos na floresta do Amazonas? Exterminaram-nos? Estão proscritos? Enfeitam algum jardim zoológico? Deitaram-nos ao mar?
Porque não tem a coragem de afirmar publicamente que negro brasileiro não existe no Brasil!
Gil Gonçalves
Muitos… mas mesmo muitos brasileiros chegaram, chegam a Luanda, como sardinhas enlatadas.
Na Movicel, empresa de telecomunicações onde detêm as garras no marketing, mandam vir os seus irmãos e irmãs, como técnicos altamente especializados. Os luandenses ensinam-nos a trabalhar, pois os pobres chegam aqui analfabetos. No Brasil parece não existirem universidades, ou então as existentes não funcionam. Ganham milhares de dólares, com direito a milhares de mordomias. E os luandenses míseros dólares. Há que manter o legado colonial.
Brasileiros e brasileiras infestaram um hotel, é só deles e delas. Elas fumam bwe, parecem vulcões em permanente actividade. De vez em quando dão festa no terraço. Como bons analfabetos sociais imprimem desalmado som musical que permite aos colonizados luandenses não dormirem. Eles e elas não sabem, fingem não saberem, que em Luanda poluição sonora é crime. Estrangeiros que não respeitam as leis do país de acolhimento tem direito à expulsão. Mas como isto é deles e de alguns amigos luandenses…
O espanto nisto tudo é que eles e elas “brasileirada” são todos… brancos e brancas. Cadê os negros? As negras? Fugiram para o quilombo do Zumbi dos Palmares? Foram deportados para um campo de concentração nazi? Esconderam-nos na floresta do Amazonas? Exterminaram-nos? Estão proscritos? Enfeitam algum jardim zoológico? Deitaram-nos ao mar?
Porque não tem a coragem de afirmar publicamente que negro brasileiro não existe no Brasil!
Gil Gonçalves
Sem comentários:
Enviar um comentário