sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Abriu a época de caça


Até que enfim, já é oficial. A partir de hoje, 15Set, abriu a época de caça ao opositor político. Assim, durante os próximos tempos os caçadores podem premir os gatilhos das suas armas e dispararem à vontade, estão legais. O número de peças a abater é ilimitado. Podem eliminar as peças de caça que quiserem. Mas o melhor é lerem as seguintes regras de caça: «Quando se vai à caça sozinho, a caçadeira deve ser levada aberta, no braço ou no ombro, como uma medida de precaução, e somente deve ser fechada para a engatilhar quando o cão pára e der o sinal. Nunca se deve caçar nas proximidades de casas nem nas reservas de caça.
Naturalmente que não se deve apropriar nunca de caça levantada pelo cão de um outro caçador, e, se por engano isso acontecer é de bom-tom oferecê-la ao dono do cão.
Se um caçador é acompanhado por alguém que não seja caçador, essa pessoa deve seguir uns passos atrás e em silêncio. Quando se é convidado a participar numa caçada, as regras dos caçadores devem ser respeitadas. Para uma batida, todos os caçadores colocam-se em linha num local previamente determinado ou numerado. Cada um mantém-se nesse lugar sem se mexer até à abertura da batida, anunciada por uma trompa. Os batedores colocados à frente dos caçadores, a cerca de quatrocentos metros, e avançam na sua direcção, fazendo muito barulho para assustar a caça. Assim que um caçador avistar uma presa, só poderá disparar sobre ela se estiver na sua frente e nunca por cima da cabeça do seu vizinho. Os caçadores não apanham a caça abatida, sendo os batedores os encarregados de o fazer.
O final da batida é anunciado com um segundo toque de trompa. A caçadeira deverá então ser aberta, para evitar quaisquer acidentes. Em regra todas as modalidades de caça têm as suas próprias regras.» in portugalprotocolo.com

«Bento Bento acusa UNITA de querer derrubar o Presidente José Eduardo dos Santos
Luanda - Um plano "B", que consiste numa insurreição de nível nacional, semelhante as ocorridas na Líbia, Egipto e Tunísia e que culminou com o derrube dos respectivos presidentes e partidos governantes, está a ser orquestrado por uma coligação de partidos da oposição, liderada pela Unita.

Fonte: Angop
A denúncia foi feita hoje (quinta-feira) pelo primeiro secretário provincial de Luanda do MPLA, Bento Bento, durante um encontro alargado com as direcções de comités de acção e de especialidades do partido, da JMPLA e da OMA, oportunidade aproveitada para considerar como delicada e inspiradora de cuidados especiais a situação reinante em Angola.

Mandatado pelo Presidente do MPLA e também da República de Angola, José Eduardo dos Santos, Bento Bento afirmou que "esta marcha diabólica ou plano diabólico" prevê a realização, em simultâneo, de acções contra as autoridades, Polícia Nacional e desobediência civil generalizada nas cidades de Luanda, Huambo, Huíla, Benguela e Uíge.

Com base em dados dos Serviços de Inteligência angolano, o também membro do Bureau Político do MPLA afirmou que a Unita está prestes a iniciar o seu "Plano B", visando derrubar o Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

"Como sabem que pela via das eleições não irão conseguir tal desiderato, pretendem fazê-lo através de insurreição nacional", destacou.

Na sua intervenção, Bento Bento disse que o que se passou no dia 3 de Setembro, em Luanda, foi um pequeno ensaio bem aproveitado pela Unita. "Enquanto a manifestação tinha sido autorizada pelo Governo Provincial de Luanda para o Largo do 1º de Maio, um outro grupo de arruaceiros bem preparado, com pedras e garrafas, dirigia-se ao Palácio Presidencial".

A coligação, que integra o Bloco Democrático, PP e alguns partidos ligados aos POC, e que tem como executivos mais dinâmicos o secretário-geral da Unita, Kamalata Numa, o secretário-geral da Jura, MFuka Fuakaka Muzamba, o advogado David Mendes e Justino Pinto de Andrade, pretende criar o caos social, impossibilitar a governação do MPLA e do Presidente.

Afirmou que a oposição decidiu enveredar por manifestações violentas e hostis, provocando vítimas e inventando outras vítimas, incentivando a desobediência civil, greves e tumultos, bem como provocações aos agentes e patrulhas da polícia, fazendo recurso a objectos contudentes, com pedras, garrafas, paus, entre outros.

Em face de qualquer reacção da polícia, alertou Bento Bento, a estratégia é utilizar "a arma dos direitos humanos" de modo a legitimar uma intervenção militar estrangeira em Angola, semelhante a realizada na Líbia.

A título de exemplo do envolvimento da Unita neste plano, o político falou dos militantes, incluindo o secretário-geral da Jura, neste momento detidos a espera de julgamento, acusados de participação em manifestações de que resultaram desacatos aos órgãos políciais, e não só.

Bento Bento pediu as direcções dos comités de acção do partido para redobrarem a vigilância nos bairros e denunciarem a polícia toda a acção que vise perturbar a ordem e tranquilidade pública ou que perigue as conquistas alcançadas com a paz, nos últimos anos.

Por outro lado, anunciou para 24 do corrente, a realização de uma marcha que sairá da avenida Deolinda Rodrigues e culminará no largo da Independência, visando expressar o apoio dos militantes do MPLA e dos cidadãos angolanos ao Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

1 comentário:

ELCAlmeida disse...

Pelo menos, a caça já está oficializada.
Falta saber se algum caçador não vai ser alvo de uns quaisquer tiros amigos...
Cumprimentos
Eugénio Almeida