sexta-feira, 30 de setembro de 2011

BUILD BRASIL. A “Bem Morar” é uma iniciativa ligada á empresa Build Brasil que opera em Angola há cerca de cinco anos.


Imobiliária “Bem Morar” embaraça Aguinaldo Jaime
Lisboa - O afastamento de Aguinaldo Jaime da coordenação da comissão de gestão da ANIP é justificado em meios com conhecimento do assunto como conseqüência de precedentes que passaram a ser desfavoráveis para o mesmo. De entre, todos os casos, vêem também a superfície o embaraço provocado aos compromissos sócias do governo causados por uma imobiliária “Bem Morar”, ao qual Aguinaldo Jaime denota ter uma postura de sócio.

Fonte: Club-k.net
Fez os lobbies da empresa junto ao PR
A “Bem Morar” é uma iniciativa ligada a empresa Build Brasil que opera em Angola a cerca de cinco anos. A imobiliária é tida por sectores em Angola por não ter obedecido a regras de investimento estrangeiro em vigor no país, pelo que as suspeitas, “da falha” viraram-se para a gerencia da ANIP. As autoridades angolanas notam também que esta imobiliária revela-se com comportamentos que indiciam estar prestes a deixar o país, havendo receio de que desonrem com compromissos de habitação, nas províncias de Luanda e Huambo. (Os interessados terão já adiantado no pagamento de casas que vão dos 180 a 280 mil dólares)

A ligação de Aguinaldo Jaime com a “Bem Morar” teria ganho visibilidade quando em Junho de 2010, convenceu o Presidente José Eduardo dos Santos, a receber, no palácio presidencial, Edson do Nascimento “Pelé”, o rosto de marketing desta imobiliária brasileira, a quem informou “detalhadamente” sobre o projecto habitacional para as duas províncias em referencia.

A saída de Aguinaldo Jaime da gestão interina da ANIP, teria sido protelada em função da procura de alguém que imitisse respeitabilidade mas também sem precedentes de desonestidade financeira. Maria Luisa Abrantes que até pouco tempo representava a ANIP, nos Estados Unidos mostrou-se inicialmente desinteressada/indisponível para aceitar o cargo de PCA mas acabaria por considerar a proposta no seguimento de uma intervenção de Carolina Cerqueira, a Ministra da Comunicação Social que o convenceu a aceitar.

São desconhecidas as motivações de fundo da inicial recusa da mesma, porém, há correntes que associam-na a reservas por efeito de uma “marginalização” a que foi tendo nos últimos meses. Numa das suas recentes deslocações a Luanda, Maria Luisa Abrantes teve de ir ao palácio presidencial fazer uma “confusão” protestando ao acesso directo que lhe estava a ser vetado.

Tal como Aguinaldo Jaime, a nova PCA, da ANIP , é jurista de formação e detentora de varias pos graduação. Viveu na capital americana por mais de 10 anos como conselheira diplomática da embaixada angolana em acumulação com a chefia da representação da ANIP. É a mentora da imagem das políticas de incentivo ao investimento do Estado angolano em cadeias internacionais como a CNN. Goza de respeito externo e é das raras personalidade angolana cujo nome não é associado a casos de corrupção.

4 comentários:

Anónimo disse...

O Pelé tem que vir pessoalmente a Angola dar explicacoes sobre sua sociedade com essa empresa...quanto ele ganhou com o Bem Morar....ele tem que devolver este dinheiro para os compradores que confiaram na sua palavra..

Anónimo disse...

Estou estupefato com a noticia que recebi da estupida da Monica( uma porcaria que trabalha para a Build na Pastelandia e se acha inteligente) que a partir do dia 1 de dezembro passariamos a ser funcionarios do Bobs.
Bobs?? como assim...segundo ela como a build nao teve como pagar para continuar com a marca Pastelandia, vendeu apenas os ativos para o Bobs.
Neste mesmo blog eles vendem a ideia de que a antiga gestao fraudou e robou a empresa. Engracado é que ficou a mesma administracao financeira de antes. Na epoca que estava com a gestao do Sr. Marcos e da Sra. Marise a producao ia até as 23hs a qualidade era impecavel, as lojas bombavam de faturamento, e agora?
ao meio dia nao tem mais nada para produzir, em todos os lugares que ando reclamam da Pastelandia como se eu fosse conseguir recuperar o estrago feito pelo Joao Donato( super diretor geral da build) o cara nao passa 15 dias em Angola, só vai nas lojas para tomar fino.
Na epoca do Sr. Marcos nao tinha nenhuma divida com nenhum fornecedor, hoje a Pastelandia ja parece a build deve para todo mundo, até para os funcionarios brasileiros e agora a promessa é passar o passivo para o Bobs. Que ridiculo, o negocio Pastelandia com o Sr. Marcos nao tinha para ninguem, ele a sua esposa davam o sangue na empresa junto com todos nós, quantas vezes nao acompanhei eles nas lojas desde as 8hs até meia noite, é realmente uma pena esses bandidos terem achado que conseguiriam tocar o negocio da Pastelandia como se fosse uma construtora que vende e nao entrega as casas. Seria mesmo muito lucrativo eles venderem os pasteis e depois pedirem para o cliente voltar amanha para comer, esse negocio é do dia a dia do trablaho duro nas lojas com os funcionarios motivados, e nao apenas pagando reportagens e vender uma imagem falsa para as pessoas, o cliente que come e nao gosta do pastel nao volta mais, isso eles nao conseguem comprar, Esses donos da build acabaram com todos os negocios que colocaram a mao. Uma pena, vou para o Bobs com muita dor no coracao.

Anónimo disse...

Build Angola não paga e pode vender Pastelândia
A direcção da empresa Build Angola, detentora da marca Pastelândia em Angola, ainda não liquidou os valores relativos a franquia que obteve no Brasil com o criador desta marca de pastéis, segundo apurou este jornal de fonte segura.

Depois das últimas informações que circularam no país num e-mail, divulgado pelo criador da marca na terra do Samba, o empresário brasileiro Marcos Eduardo Regina, os responsáveis da Build tentaram através de sucessivos encontros que o criador da marca assinasse um documento que lhes permitisse limpar a imagem da empresa em Angola.

O PAÍS apurou que enquanto o empresário brasileiro lutava para rever o valor pelos royalties que não foram pagos desde que a marca entrou no mercado angolano, os actuais gestores pretendiam somente que fosse rubricado um documento que lhes permitisse aliviar os estragos causados pelas informações que circularam recentemente sobre a empresa. Para a assinatura do documento, os brasileiros da Build Angola prometiam desembolsar cerca de 25 mil dólares norte-americanos, o que não veio a acontecer, apesar dos sucessivos encontros marcados entre os advogados das partes e outras entidades envolvidas no mesmo processo.

Este jornal apurou ainda que nos últimos dias os representantes da marca de pastéis no país tentaram mover alguns processos criminais, contra o empresário Marcos Eduardo Regina, que além da Pastelândia detém ainda as marcas “Famiglia Regina” e “BurgerLand”. Como este quadro não funcionou, foi então que se tentou um contrato de franquia que não é assinado há mais de dois meses, apesar dos encontros que tinham sido agendados entre os interessados.

“Como eles não conseguiram o dinheiro, acabaram leiloando os pontos comerciais vazios e com isso vão acabar com a Pastelândia no país”, contou a fonte deste jornal, alertando que “desde Fevereiro que eles assumiram a gestão da empresa o facturamento caiu 50 por cento, porque os produtos parecem não estar com boa qualidade e os principais funcionários que eram responsáveis em manter a qualidade saíram da empresa”.
A estrutura societária da empresa cujo documento não entrou na ANIP contaria com a READI Limitada, com 60 por cento, Marcos Eduardo Regina (25 %), o seu filho Bruno Oliveira Regina (3, 0 %) e o sócio Jorge Landman (12 por cento). Os dois últimos são sócios de Marcos na empresa All Here Franchising, que detém as marcas Pastelândia, Famiglia Regina e BurgerLand no Brasil.

O sócio-gerente, Paulo Marinho, disse em Setembro deste ano que compraram os direitos da marca no Brasil para que ela passasse a ser 100 por cento angolana, razão pela qual só eles podem ser os representantes no país. Dizia que os únicos sócios da Pastelândia em Angola eram ele próprio, Ricardo Boer, Paulo Sodré e João Gualberto.

Garantiram terem investido mais de dois milhões de dólares norte-americanos e exigiam que Marcos Regina investisse apenas 400 mil dólares ou o equivalente em máquinas. Mas, segundo Paulo Marinho, o equipamento apresentado não tinham nenhum valor e consideraram mesmo como “sucatas”.


Dívidas inexistentes
No encontro que este jornal manteve com um dos sócios da firma em Angola, este acusou ainda Marcos Regina de ter enviado semanalmente para o Brasil perto de cinco mil dólares norteamericanos. Alertou que apresentaram uma queixa à Polícia Económica, que terá emitido uma mandado contra o empresário.

Paulo Marinho disse, em Setembro, que nenhum dos dois contratos rubricados com Marcos Regina era válido, por incumprimentos da parte deste último.

Um alto responsável da Polícia Económica negou a existência de qualquer queixa contra o empresário que se apresenta como criador da marca. Marcos Regina negou na mesma altura ter fugido do país com um mandado às costas e garantiu que brevemente desloca-se a Angola para resolver alguns negócios que tem pendentes. Entre os quais o caso Pastelândia.

Dani Costa

Anónimo disse...

Há mais de 2 anos tenho alertado sobre esse vigarista chamado Paulo Sodré. Fiquei sabendo de tudo que ele aprontou através de um brasileiro que o levou pela primeira vez à Angola e que hoje se diz aliviado de não ter levado avante a sociedade com esse enganador.
É muito simples saber quem é esse senhor Antonio Paulo Sodré: É tão somente pesquisar o nome dele no Google ou em qualquer setor policial no Brasil.

Mark McGreen II
markmcgreen@hotmail.co.uk