quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O Cavaleiro do Rei (50). Novela


Amarram-nas de pés e mãos e deitam-nas em camas. As pernas bem abertas. Torque pega nos micro-biquínis Chanel das meninas e cheira-as com prazer.
- Ah!.. que delicioso perfume divino.
- Por favor não nos engravide, porque depois não nos dão emprego, ou correm com a gente de casa.
- Digam lá, o que foram fazer na manifestação?
- Eu só queria um telemóvel.
- Eu queria apanhar-lhe a casa.
- Eu queria calças dessas da moda.
- Eu queria emprego e…
- Calem-se, calem-se, já chega. Que chatas!.. noviças comecem a tortura.
Pegam em dois cubos de gelo com as mãos. Um é passado lentamente pelos mamilos, o outro acaricia o clítoris. Ouvem-se gemidos de prazer.
- Ai meu Deus, quero ser torturada! Torturem-me muito, mexe mais rápido porra.

Torque vai dar uma ajudinha aos treze desgraçados que aguardam a ordem de execução. Faz um gesto. Vem treze panelas com água a ferver que são colocadas por baixo das cadeiras. Os jovens ficam muito aborrecidos.
- Ditadores agora usam panelas de feitiço?! Viraram feiticeiros?!
- Por ora é assim apenas um quentinho. Da próxima vamos cozer as vossas pilas. Manifestações só a favor do rei. Por agora acabaram-se as torturas. Pessoal, carreguem-nos para o sistema de identificação dos republicanos. Depois vigiem-nos dia e noite.

Para surpresa de Torque as jovens não querem sair. Uma quase desmaiada de prazer titubeia:
- Nunca tive uma tortura que me desse tanto prazer. Esta prisão é deliciosa. Vou dizer às minhas amigas que façam manifestações.
Outra manifesta contestação.
- Vou fazer um bom guisado com o teu caralho, juntar-lhe-ei muito jindungo. O meu namorado La Padep vai emocionar-se e confessar que nunca comeu nada igual.
- La Padep? Para esse temos uma tortura que nunca se viu em qualquer tempo. Ler dez mil vezes o nosso programa mínimo e maior, o eleitoral e o especialmente no desenvolvimento da agricultura… acabará por enlouquecer.
- Não! Não! Por favor! Tudo menos essa tortura abominável!
- Está bem... dou-te uma alternativa.
- Qual?
- Copiares os discursos dos nossos dirigentes durante os mais de trinta anos de reinado.

A jovem não resistiu. Sentiu vontade de vomitar, sufocou-se. Torque acudiu-lhe.
- Calma, calma. Dou-te um castigo mais suave. Assistires aos noticiários da TPA, RNA e LAC reais… irreais.
- Nunca, jamais! Prefiro mil vezes a morte!
- Assim seja. Republicanos, como são difíceis. Não entendo porque não se submetem à nossa vontade. É uma questão de tempo, vereis.

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