quarta-feira, 30 de setembro de 2009

«Repressão sangrenta na Guiné-Conacri»


Estes acontecimentos são demasiado dignos de um campo de concentração nazi. As guardas presidenciais devem de imediato serem formalmente extintas. Porque não são guardas nenhumas, são puríssimas SS ou GESTAPO. Os dirigentes africanos querem Hitler na governação de África. Teimam na manutenção das populações em campos de concentração. É necessário parar com isto urgentemente, evitar a disseminação, a exterminação, a morte sumária das populações. Acabar com tanta selvajaria antes que seja demasiado tarde. Eliminar por todos os meios possíveis os ditadores com os seus governos e governantes de meia-tijela.

«Sobem a 157 os mortos depois de uma manifestação pacífica contra a candidatura do chefe da junta militar

AGÊNCIAS – Conacri – 29/09/2009 EL PAÍS

O Exército da Guiné utilizou ontem fogo real contra manifestantes reunidos em Conacri para protestar contra a possível candidatura do chefe da junta militar, o capitão Moussa Dadis Camara, nas eleições presidenciais de Janeiro. Fontes policiais já registaram pelo menos 157 mortos por causa dos incidentes, segundo informam organizações locais dos Direitos Humanos. A oposição a Camara, em troca, cifrou o número de falecidos em 128.

O presidente da Organização Guineense dos Direitos Humanos, Thierno Maadjou Sow, indicou que estas cifras baseiam-se nas facilitadas pelos hospitais de Conacri e não incluem os cadáveres que ainda não ingressaram nos centros. Mesmo assim, Sow estimou em 1.250 o número de feridos pelos enfrentamentos de ontem.

Pese a proibição das autoridades, dezenas de milhares de simpatizantes de uma coalizão de partidos da oposição contra a candidatura de Camara reuniram-se frente a um estádio desportivo com a intenção de se manifestarem neste recinto. Os militares deixaram-nos entrar, depois fecharam-lhes as portas.

Poucos minutos depois, segundo Radio France Internacional (RFI), os soldados dispararam para os manifestantes, que se viram obrigados a saírem, em meio de cenas de pânico, pela única porta que ficou aberta. "Os soldados disparavam para nós e os que tentavam sair do estádio eram capturados e liquidados com baionetas", declarou à Reuters um activista guineense dos Direitos Humanos, Souleymane Bah. "Vi como os soldados desnudavam as mulheres, abriam-lhes as pernas e chutavam nas suas partes íntimas com as botas", assegurou por telefone.

A França, antiga potência colonial, condenou "com a maior firmeza" a "repressão violenta" contra os manifestantes e os Estados Unidos mostraram-se "profundamente preocupados". O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, condenou o "excessivo uso da força" contra os opositores e mostrou-se "horrorizado" pela morte dos manifestantes. Por seu lado, a União Africana (UA) anunciou num comunicado que a Comissão da União "está preparando um informe sobre os acontecimentos na Guiné-Conacri e sobre as medidas que se adoptarão, que incluem possíveis sanções".»

Foto RDC: http://news.bbc.co.uk/2/hi/in_pictures/7704187.stm

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