E Luanda vai ficar sem água, sem luz e sem esgotos. Os prédios, torres, condomínios e estádios de futebol da especulação e corrupção nacionalizados disformam, excedem o consumo previsto. Quando chegarem as chuvas e os ventos violentos, os custos não suportarão os proveitos. Mau negócio para os príncipes lavadores dos dinheiros do povo. Milhões de espoliados, abandonados e desempregados lutam nas ruas dos bairros decretados campos de concentração. Os novos-ricos triunfantes, não viverão em paz com o dinheiro da infâmia. Vegetarão no terror dos assaltos, na distribuição da riqueza forçada. Os assaltos e mortes reverterão grotescos. E se o negócio da carne de cães e gatos floresce é porque os chineses são bons clientes.
O angolano vive como um naufrago. Amealha durante um ano para gastar tudo na festa de aniversário. Depois passa fome e volta a poupar. Ou quando casa, a festa de casamento é altamente principesca. Tem que se dar a impressão de que se é rico. Depois em casa como marido e mulher não sobrou para uma arca congeladora. Ostentar riqueza perante tanta degradação social e moral no futuro adiado, dependente de estrangeiros. Por quanto mais tempo ficaremos nesta ditadura? E continuamos a brincar aos países. Porquê não haver luz e água, sempre difíceis? É fácil de ver que alguma coisa está errada. Por quanto tempo mais a hipocrisia internacional sustentará a falsa democracia em Angola? Primeiro eram os economistas sem crise. Angola sempre incólume aos desaires económicos. Agora são os economistas da Constituição incerta, para a ditadura enviar para o lixo a Constituição e ficar no poder até morrer. É porque o Ocidente e os EUA os apoiam.
Como disse Luís do Nascimento: «o país mais corrupto do mundo, não tem processos por corrupção.» E com a violação da constituição pelo PR o estado democrático e de direito esfumou-se. Agora é um Estado de tumultos. Regressámos à ditadura democrática do proletariado. De certeza que já não é o maioritário. É o MPLA minoritário. E sem luz e água liquida-se facilmente a oposição. Porque a população há muito que se finou. À mesma velocidade que se erguem infra-estruturas e se edificam outras, também à mesma velocidade se destroem. É como um Vietname, sem civilização. Não se apercebem que o aumento de potência dos ventos é para limpar a face da terra, varrer o lixo dos especuladores imobiliários. Não há diferença nenhuma entre o MPLA e o colonialismo, porque ambos investem no litoral. No interior de Angola a fome é atroz.
É formal, a genética incompetência firma-se no poder. Não o abandona porque confunde-se com a sabedoria inventada. Isolam-se e comandam povos estrategicamente analfabetos, empurrados até ao extermínio. A lotação e descontrolo hospitalar motejam-nos. Os substitutos negros do colonialismo branco são pobres imitadores da barbárie. Possuídos do sentimento destrutivo, fazem da governação a desolação. O cúmulo é que clamam que implantam a democracia. Que estranhos e pavorosos democratas nas pegadas de Estaline. E por incrível que pareça, as coisas tendem a piorar. O confronto não é de ideias mas, tumultuoso, inevitável.
E quando um governo há quase cinquenta anos não consegue abastecer electricidade e água às populações, não é governo, são comandantes de campos de concentração. Nas demolições sem indemnizações, nota-se a malvadez governamental. Os promotores benfeitores imobiliários já lá estão com as comissões financeiras para construírem bairros muito bonitos e eficientes. E assim enriquecem com a miséria das demolições das populações. É difícil de conceber que em 2009 ainda persistam personalidades esquizóides que regridem, arrastam tudo e todos para o campo de concentração da eleição presidencial indirecta atípica. O mundo aprova e demite-se o povo. Sem população não haverá eleição. E eternamente o mesmo poder se reelegerá.
In Gomes Galonga no FOLHA 8
O angolano vive como um naufrago. Amealha durante um ano para gastar tudo na festa de aniversário. Depois passa fome e volta a poupar. Ou quando casa, a festa de casamento é altamente principesca. Tem que se dar a impressão de que se é rico. Depois em casa como marido e mulher não sobrou para uma arca congeladora. Ostentar riqueza perante tanta degradação social e moral no futuro adiado, dependente de estrangeiros. Por quanto mais tempo ficaremos nesta ditadura? E continuamos a brincar aos países. Porquê não haver luz e água, sempre difíceis? É fácil de ver que alguma coisa está errada. Por quanto tempo mais a hipocrisia internacional sustentará a falsa democracia em Angola? Primeiro eram os economistas sem crise. Angola sempre incólume aos desaires económicos. Agora são os economistas da Constituição incerta, para a ditadura enviar para o lixo a Constituição e ficar no poder até morrer. É porque o Ocidente e os EUA os apoiam.
Como disse Luís do Nascimento: «o país mais corrupto do mundo, não tem processos por corrupção.» E com a violação da constituição pelo PR o estado democrático e de direito esfumou-se. Agora é um Estado de tumultos. Regressámos à ditadura democrática do proletariado. De certeza que já não é o maioritário. É o MPLA minoritário. E sem luz e água liquida-se facilmente a oposição. Porque a população há muito que se finou. À mesma velocidade que se erguem infra-estruturas e se edificam outras, também à mesma velocidade se destroem. É como um Vietname, sem civilização. Não se apercebem que o aumento de potência dos ventos é para limpar a face da terra, varrer o lixo dos especuladores imobiliários. Não há diferença nenhuma entre o MPLA e o colonialismo, porque ambos investem no litoral. No interior de Angola a fome é atroz.
É formal, a genética incompetência firma-se no poder. Não o abandona porque confunde-se com a sabedoria inventada. Isolam-se e comandam povos estrategicamente analfabetos, empurrados até ao extermínio. A lotação e descontrolo hospitalar motejam-nos. Os substitutos negros do colonialismo branco são pobres imitadores da barbárie. Possuídos do sentimento destrutivo, fazem da governação a desolação. O cúmulo é que clamam que implantam a democracia. Que estranhos e pavorosos democratas nas pegadas de Estaline. E por incrível que pareça, as coisas tendem a piorar. O confronto não é de ideias mas, tumultuoso, inevitável.
E quando um governo há quase cinquenta anos não consegue abastecer electricidade e água às populações, não é governo, são comandantes de campos de concentração. Nas demolições sem indemnizações, nota-se a malvadez governamental. Os promotores benfeitores imobiliários já lá estão com as comissões financeiras para construírem bairros muito bonitos e eficientes. E assim enriquecem com a miséria das demolições das populações. É difícil de conceber que em 2009 ainda persistam personalidades esquizóides que regridem, arrastam tudo e todos para o campo de concentração da eleição presidencial indirecta atípica. O mundo aprova e demite-se o povo. Sem população não haverá eleição. E eternamente o mesmo poder se reelegerá.
In Gomes Galonga no FOLHA 8
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