Ainda existem reinos, que por vontade própria regressam, vivem, revivem, convivem na Idade Média. Este é um desses reinos.
Consultou os amigos e estes concordaram. As zungueiras desconfiadas convocaram uma reunião. Poisaram os alguidares no chão. Sentaram-se à sua volta para evitar os roubos. A conclusão foi rápida, não são como as reuniões do partido dos generais e dos outros partidos políticos que nunca mais acabam. Andar um dia inteiro para nem conseguir cem dólares e ganhar o que os bêbados ofereciam sem trabalhar era tentador. A porta-voz das esfomeadas e sem casebres falou:
- Está bem, mas primeiro passem o dinheiro.
- Não, depois fogem com ele!
- Não fugimos... Ah! pá... Vamos embora!
- Está bem, está bem, está aqui o dinheiro.
Improvisaram uma passarela. Elas passearam, riam muito, estavam muito contentes. O dinheiro já estava seguro nas suas mãos. Achar a vencedora foi fácil. Era a única que tinha uma saia muito curta e os seios quase nus.
Recebeu uma salva de palmas da assistência. Preparavam-se para sair a correr. O Frequentador impede-as:
- Ó misse zungueira vem cá!
Indecisa e desconfiada guardou uma prudente distância.
- Fala amigo!
- Se desfilares de soutiã e biquíni ganhas mais mil.
O Frequentador consultou os bêbados que gulosos de prazer concordaram. Ela aquiesceu claro:
- Por esse dinheiro até desfilo nua, passa para aqui o dinheiro.
Como não tinha soutiã, e o seu biquíni era uma vergonha, pediu às suas amigas que lhos emprestassem. Abriram os panos que serviram de protecção. Trocaram as roupas. Um bêbado reclamou:
- Falta uma coisa. Onde se viu uma misse desfilar sem sapatos altos?!
Uma jovem amiga tirou os sapatos e emprestou-os à miss zungueira. A multidão crescia para assistir ao insólito espectáculo. A misse apresentou a sua beleza à multidão barulhenta que crescia. O Frequentador faz-lhe nova proposta:
- Cinco mil… se desfilares nua!
- Passa já o dinheiro!
- Espera aí!
Vira-se para a multidão, e pede-lhes que façam uma colecta porque vai aparecer nua. Muito rápido o dinheiro é recolhido. A misse zungueira passa na passarela a correr. A multidão muito numerosa protesta.
- Queremos o nosso dinheiro de volta. Queremos sentir a alma do material Jingola.
Ela volta e passeia com lentidão. Nestas ocasiões solenes algum nervosismo apodera-se dos presentes.
- Não estou a ver nada!
- Deixem-me ver porra!
- É muito cabeluda, parece que não tem racha!?
Consultou os amigos e estes concordaram. As zungueiras desconfiadas convocaram uma reunião. Poisaram os alguidares no chão. Sentaram-se à sua volta para evitar os roubos. A conclusão foi rápida, não são como as reuniões do partido dos generais e dos outros partidos políticos que nunca mais acabam. Andar um dia inteiro para nem conseguir cem dólares e ganhar o que os bêbados ofereciam sem trabalhar era tentador. A porta-voz das esfomeadas e sem casebres falou:
- Está bem, mas primeiro passem o dinheiro.
- Não, depois fogem com ele!
- Não fugimos... Ah! pá... Vamos embora!
- Está bem, está bem, está aqui o dinheiro.
Improvisaram uma passarela. Elas passearam, riam muito, estavam muito contentes. O dinheiro já estava seguro nas suas mãos. Achar a vencedora foi fácil. Era a única que tinha uma saia muito curta e os seios quase nus.
Recebeu uma salva de palmas da assistência. Preparavam-se para sair a correr. O Frequentador impede-as:
- Ó misse zungueira vem cá!
Indecisa e desconfiada guardou uma prudente distância.
- Fala amigo!
- Se desfilares de soutiã e biquíni ganhas mais mil.
O Frequentador consultou os bêbados que gulosos de prazer concordaram. Ela aquiesceu claro:
- Por esse dinheiro até desfilo nua, passa para aqui o dinheiro.
Como não tinha soutiã, e o seu biquíni era uma vergonha, pediu às suas amigas que lhos emprestassem. Abriram os panos que serviram de protecção. Trocaram as roupas. Um bêbado reclamou:
- Falta uma coisa. Onde se viu uma misse desfilar sem sapatos altos?!
Uma jovem amiga tirou os sapatos e emprestou-os à miss zungueira. A multidão crescia para assistir ao insólito espectáculo. A misse apresentou a sua beleza à multidão barulhenta que crescia. O Frequentador faz-lhe nova proposta:
- Cinco mil… se desfilares nua!
- Passa já o dinheiro!
- Espera aí!
Vira-se para a multidão, e pede-lhes que façam uma colecta porque vai aparecer nua. Muito rápido o dinheiro é recolhido. A misse zungueira passa na passarela a correr. A multidão muito numerosa protesta.
- Queremos o nosso dinheiro de volta. Queremos sentir a alma do material Jingola.
Ela volta e passeia com lentidão. Nestas ocasiões solenes algum nervosismo apodera-se dos presentes.
- Não estou a ver nada!
- Deixem-me ver porra!
- É muito cabeluda, parece que não tem racha!?
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