Luanda - O secretário provincial da UNITA no Kwanza Norte, António Francisco Hebo, vulgarmente conhecido por “Pensamento Mazanga”, afirmou a este postal – nesta segunda-feira (05/9) – que têm recebidos inúmeros telefonemas inominados de ameaças de morte. “Nos últimos tempos, tenho recebido muitos telefonemas anónimos, de alguns indivíduos não identificados, associados com ameaças de morte”, queixou-se.
Fonte: Club-k.net
O número um dos “maninhos” diz ter feito uma denúncia a polícia local e, neste momento está, ansiosamente, aguardar da concretização das referidas ameaças. “Já comuniquei a polícia em caso que estás ameaças venha a tomar posse”, assegurou despreocupadamente. António Hebbo garantiu aos seus algozes que a UNITA não vai parar de implementar o seu programa social de defender os mais desfavorecidos. “Enquanto os enfermeiros, professores e outros funcionários públicos, até os desempregados, continuarem a ser vítimas da má governação do executivo local, a UNITA vai continuar a levantar a sua voz em sua defesa”, advertiu.
COMO TUDO COMEÇOU Segundo a fonte que vimos citar, tudo começou após a sua organização política ter questionado, na última reunião do Conselho Provincial que teve lugar no passado dia 19 de Agosto, no Ndalatando, o paradeiro dos retroactivos dos técnicos dos sectores da educação e saúde que foram apurados nos concursos públicos, para ingresso à função pública, realizados em 2008, 2010 e 2011.
“Neste contexto, nós procuramos saber do executivo local, quais eram, ou melhor, são as verdadeiras causas que impedem os profissionais destas áreas a não receberem os seus retroactivos”, contou, justificando-se que “temos recebidos, nas nossas instalações, muitos deles a virem a solicitar a nossa intervenção sobre o assunto. E alguns deles foram apurados nos concursos públicos de 2008, 2010 e 2011, não recebem – até a data de hoje – os seus retroactivos”.
“Nós conseguimos vincular as provas e no decorrer da reunião a UNITA apresentou as inquietações que tem recebido e exigiu que os mesmos fossem ultrapassados”, frisou, rematando que “temos conhecimentos que as poucas que auferem estes retroactivos são namoradas dos dirigentes locais”.
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