sexta-feira, 9 de setembro de 2011

No Kwanza Norte centenas de alunos abandonaram o local do acto do dia Internacional da Alfabetização


Kwanza-Norte - Mais de 320 alunos de distintas escolas de Ndalatando, mobilizados para afluírem ao local do acto político sobre o dia internacional da Alfabetização, preferiram abandonar o palco que albergou a efeméride celebrada está quinta-feira.

Fonte: Club-k.net
Segundo os descontentes, ouvidos pelo Club-k, optaram pelo o abandono do local por causa do desespero que os assolou desde as 8 horas até as 12 horas, quando aguardavam pelos dirigentes que preencheriam a mesa de presídio.

O atraso mais conotado pelos aborrecidos foi a do governador provincial, Henrique André Júnior, que presidiu o acto, chegando somente 4 horas depois do tempo previsto no programa do referido acto.

“É patriótico participar de um acto, mas quando os nossos governantes não respeitam as pessoas, é a própria população que fica chateada com eles, marcamos para às 9 horas e até agora (11 horas) nada se vê”, deplorou a fonte.

“As pessoas já vieram à muito tempo, disseram-nos que temos de estar aqui no recinto “Dom Bosco” as 8 horas até estas horas são 11 horas não há nada, depois com a fome, isto é pecado, por isso é que muitos já estão indo embora através da demora é demais”, lamentaram os alunos.

Para os estudantes, a chegada tardia dos membros do executivo – com maior destaque ao do governador provincial – é abuso de confiança. “Estão a gozar do poder que exercem, por isso, eles tem de mudar de mentalidade porque sendo hoje dia da alfabetização, acreditam que muita gente ainda não tem a consciência para o bom comportamento social, e se os governantes locais estão a se comportarem desta maneira, acreditam que a juventude que está em crescimento, também não mudará de comportamento”, balbuciaram.

“Isto não é justo que o governador fez, ele meteu aqui as pessoas a esperarem, estivemos animados com a sua vinda, o tal acto que seria às 9 horas, agora são praticamente 12 horas, isso não se faz ele ignorou o povo…”, remataram.

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