terça-feira, 6 de setembro de 2011

Que regime é este que só conhece agressão ? – Fernando Vumby


Alemanha - Antes de tudo o nosso respeito por esses jovens que lutando pacificamente pela democracia. Vamos venda quase todos os dias o seu sangue espalhado em cada pedaço de chão deste país " Angola ". Mais que regime é esse afinal , que só conhece brutalidade e sangue ?
Fonte: FV
Com este acto repressivo contra os manifestantes no dia 3 de Setembro os serviços secretos angolanos provaram que não terão problemas em exterminar o povo.

Logo que esteja em causa a defesa e os interesses do ditador Eduardo dos Santos , que comanda e coordena todos esses actos de barbaridade no país.

Lamentamos profundamente a indiferença , neutralidade política , e o silencio de certas pessoas que ontem também foram vitimas das torturas e massacres deste mesmo regime.

Que hoje servem como puros lacaios e simples manequins ao serviço de um único e perverso ditador Eduardo dos Santos.

É difícil percebermos , que perante toda essa barbaridade pessoas como Ambrósio Lemos , Dedé , Aragão , Gigi , Saturnino e outros tantos que tendo estado presos ou não .

Se livraram e viram muitos dos seus íntimos serem massacrados e mortos por muitos desses que hoje continuam a comandar a tortura em Angola.

Essa repressão faz parte de um longo projecto do ditador Eduardo dos Santos que tem como objectivo destruir total ou parcialmente.

Através da morte , lesão grave á integridade física e psíquica , grupos que se organizam para se manifestar contra ele , e seu regime ditatorial.

Com esse tipo de medidas o ditador angolano pretende impedir o " impossível " que é , o nascimento de mais grupos e o aumento de ódio contra sua pessoa e seus comparsas.

Embora Eduardo dos Santos continuar a ser o único , a decidir quem deve viver e quem deve ser morto , nós devemos continuar com as manifestações.

E aconselhamos os partidos da oposição á reverem as suas estratégias para mobilizar os seus militantes e simpatizantes de forma as manifestações serem mais robustas.

Os angolanos não devem dar ao ditador , a oportunidade de ser ele próprio a escolher , quando deve renunciar , embora existe a possibilidade de ser levado á julgamento.

Eduardo dos Santos parece começar a entrar em pânico , e cada vez tem menos argumentos para justificar o seu ambicioso projecto de continuidade.


Isto ficou bem provado no seu recente discurso na cidade do Huambo , onde nada mais fez do que vomitar um montão de lixo tóxico verbal .

Ao tentar dividir os angolanos entre obedientes e desobedientes , sulanos e nortenhos , provando nunca ter sido o presidente de todos os angolanos.

Com o seu projecto politico repressivo Eduardo dos Santos , pretende seleccionar camadas da sociedade angolana a serem eliminadas ou silenciadas com morte ou sem ela.

E nessa camada estão incluídos jornalistas , jovens dinâmicos , activistas , políticos da oposição ou até mesmo do seu próprio partido.

Não dando brechas , para que exista uma visível e vozes discordantes entre os seus comandados e lacaios.

As ordens dadas por Eduardo dos Santos parece serem que , as pessoas que possuem atributos que importunam a ditadura .

E se tornaram insuportáveis para os seus potenciais aniquiladores que sejam simplesmente mortas , presas ou perseguidas vida inteira.

E assim , lá vai o ditador banalizando a vida dos angolanos que ele , e seus lacaios consideram de indesejáveis , por reivindicarem os seus legítimos direitos.

Hoje somos todos considerados os maus , indesejáveis e insuportáveis por queremos um país sem essa corja de corruptos e assassinos.

Que quando não matam , queimam , sujam ou assaltam os cofres públicos , para satisfação de seus caprichos.

Eduardo dos Santos concebe o seu grupo de assassinos , como superior ideologicamente , detentor da verdade , do poder e acima das leis constitucionais que eles próprios fabricam.

Desde vários anos que o ditador Eduardo dos Santos tem se portado como um pistoleiro justiceiro , interessado na limpeza de grupos que o contestam fora e dentro do seu partido.

Dai nós nunca termos acreditado na versão oficial do regime sobre as mortes de políticos dos partidos da oposição e alguns do seu próprio MPLA .

Que morrem geralmente em hospitais escolhidos pelo próprio regime perverso e ditatorial sob gestão de Eduardo dos Santos.

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