Lisboa – Sebastião Martins, o ministro do Interior revestido nas funções de Chefe do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) é a figura apontada como estando a introduzir no regime, o recurso a praticas de raptos a elementos da oposição política e da sociedade civil.
Fonte: Club-k.net
UNITA aterrorizada com novas praticas do regime
As suspeitas em torno do mesmo, é apoiada em apreciações de membros de um Gabinete conotado a UNITA que se dedica, a Estudos e Analises de fenômenos no país. A evidencia que tem é baseada no recente episodio de tentativa de rapto de uma dirigente da JURA, Tininha Elavoko, tida como braço directo de Mfuka Muzemba, o SG da organização juvenil, presentemente na cadeia. Tininha Elavoco sobreviveu a perseguição por parte de dois carros estranhos no passado dia 10 de Setembro. No dia seguinte, a mesma deslocou-se a um estabelecimento comercial tendo vivido cenário idêntico de perseguição.
Não há conhecimento de alguma denúncia oficial por parte da direção da UNITA, porém, um membro do gabinete presidencial deste partido, identificado por Domingos Mussokola, reagiu, dentro dos órgãos internos dizendo que um eventual desaparecimento de Tinha Elavoco será da responsabilidade dos “serviços de secretos de Angola”.
Denuncias idênticas sobre casos de raptos surgiram na sexta-feira (10), quando, Diana Pereira e o jornalista Coque Mukuta, as principais testemunhas do julgamento dos 21 manifestantes, do “dia 3 de setembro” queixaram-se durante a audiência que na hora do lanche, que um elemento estranho tentou raptar a jovem testemunha e acabou por agredir o profissional da comunicação social por este reagir. As duas testemunhas mostraram, horas depois, o elemento ao comandante interino da Divisão da Polícia da Ingombota, superintendente Orlando Paulo Jorge Bernardo, mas este viu-se imune em intervir e criticado de ter perdido autoridade junto dos operativos do SINSE que se fizeram-se presente ao local.
Um outro cidadão queixou-se também que estava a ser perseguido por um elemento estranho quando entrou para uma farmácia naqueles lados do tribunal. Veio a saber-se mais tarde que sempre que alguém entrasse naquele estabelecimento comercial, um elemento não identificado fazia-se presente passando-se como comprador de medicamentos. As testemunhas suspeitam que os mesmos façam parte do grupo do SINSE, presentes nas imediações do tribunal da policia, na Maianga.
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