Claro que o indigenato aproveitou e proclamou a independência. Apenas com palavras os indígenas felicíssimos atiram-se ao saque canibalizando tudo o que é colonial. Depois de tudo arrasado e perdidos em quase cinquenta anos dizem que os colonos destruíram tudo. Para se diferenciarem do colonialismo pintaram-no e proclamaram-se marxistas-leninistas. E corajosamente confessam que vivem imensamente felizes.
Os chefes indígenas bem aperaltados de fatos e gravatas de marca ficam como que tragicómicos no travesti angolano. Daqui afundar-se-á o novo homem. Na tribuna de honra os espectadores aplaudem os gladiadores que retribuem a destruição de milhentos casebres e de todos os pátios existentes ou inventados. O mais importante é a espoliação e a condução à miséria de milhões de escravos.
Os ecologistas do betão são como os cães ferozes que mutilam as pessoas. Perante tanta beleza, não sei como é possível viver numa paisagem natural com betão próximo. O betão é inimigo da civilização. E nesta leva, tudo o que é empresário é mercenário.
Mais parecem a velha senhora dos engenhos. O colonialismo agora com nova tecnologia disfarça-se mas nada mudou, continua tudo na mesma, ou piorou?! Há pessoas que teimam na incompetência da governação e não se demitem. Curiosamente acham-se insubstituíveis. A vitória final do marxismo-leninismo é a criação da pátria de tuberculosos.
O marxista-leninista é muito cuidadoso. Quando executa o OGE, Orçamento Geral do Estado, onde é que ele aposta? Evidentemente na repressão da população e da oposição. Investe nas forças da sua defesa e da sua segurança para o protegerem. Onde há eleições, lá está o marxista-leninista com maioria absoluta. O método nunca falha, é infalível. É o regresso em força do marxismo-leninismo.
E uma onda marxista-leninista varre a cidade de Luanda. As empresas estrangeiras já estão ao lado da corrupção e esta também tem muitas moradas. Como pode um poder arrogar-se ao direito de independente onde nada funciona?! Famosa é a acusação da governação sobre o aumento constante da criminalidade. Mas quando em poucos meses se despedem mais de cem mil trabalhadores, quase todos jovens, o que se espera? Tranquilidade? Não, violência de ainda colonizados e esfomeados.
Sem garantias mínimas de sobrevivência. Tratados como selvagens, como lixo. Assim nunca existirá paz social. Primeiro é necessário acabar com o colonialismo, depois pensar-se em país normal, independente. É necessário proclamar a luta pela independência de Angola.
Em Angola o mais importante são os lucros fabulosos das companhias petrolíferas, incluindo a estatal Sonangol. Se notarem bem, quantos mais lucros têm, mais miséria acomete a população. E porquê!? Porque a cobiça e ganância são de tal monta que os protagonistas de tais enredos se desumanizam pela avidez dos dólares. Transformam-se em loucos, psicopatas, e na selvajaria da aniquilação do semelhante para que não hajam gastos dos seus lucros.
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