Um
administrador de uma empresa portuguesa acusada pela UNITA de coautoria de
crimes no processo eleitoral angolano rejeitou hoje as acusações, afirmando que
a companhia "não colocou ninguém no Centro de Processamento de Dados"
do governo angolano.
O nome da
empresa Sinfic e de seis administradores surge numa queixa-crime entregue na
quarta-feira pela UNITA na Procuradoria-geral da República (PGR) de Angola, em
que o principal partido da oposição no país acusa sete angolanos, entre os
quais dois ministros de Estado, um ministro, um secretário de Estado e três
oficiais superiores, de terem praticado, "em coautoria material e em
concurso real, sete crimes contra o povo angolano, puníveis pela Lei
Penal".
Na
queixa-crime, o partido acusa ainda seis portugueses de coautoria dos crimes
por serem administradores da sociedade comercial Sistemas de Informação
Industriais e Consultoria-Sinfic, sediada em Portugal e que "trabalha sob contrato
no Centro de Processamento de Dados do Ministério da Administração do
Território".
LUSA
ANGOLA24HORAS
Imagem: www.sinfic.pt
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