Maputo
(Canalmoz) – Sem margem para dúvida, o chefe do Estado moçambicano, que é
simultaneamente presidente do partido Frelimo, atribuiu à Renamo os ataques a
viaturas civis, ocorridos no último sábado a sul de Muxúnguè.
No
último sábado foram atacados dois autocarros, um da “Etrago” e outro da
“Intercape”, e ainda um camião de combustível, num troço da N1, a cerca de
vinte quilómetros a sul de Muxúnguè. No noticiário da STV na noite do mesmo
dia, Arsénio Henriques entrevistou pelo telefone duas senhoras que eram
passageiras em cada um desses machimbombos e eles disseram que os ataques
tinham sido empreendidos por homens armados, mas nenhuma delas afirmou que
esses homens eram da Renamo. A Policia, o Governo e o Partido Frelimo sem
apresentarem evidências afirmam que os ataques foram perpetrados por homens da
Renano.
Falando
dia 07 do corrente à margem da deposição da coroa de flores na Praça dos Heróis
Moçambicanos, alusivo ao Dia da Mulher Moçambicana, Armando Guebuza mostrou
convicção nas suas palavras de que a Renamo foi quem atacou os civis que
transitavam em viaturas na zona de Muxúnguè.
“Lamentamos
profundamente os ataques da Renamo àquela zona de Muxúnguè, onde morreram
compatriotas nossos, incluindo civis que não provocaram a ninguém. Condenamos
seriamente estes ataques que são, na verdade, actos criminais perpetrados por
estes homens”, afirmou Guebuza sem ponderar que os ataques possam ter sido
causados por outros grupos armados.
“Como
Governo, continuaremos a batalhar para que o nosso povo viva tranquilo, não
seja intimidado, não viva assustado”, disse o chefe de Estado.
Entretanto a Renamo já veio a público negar a
relação dos ataques com os seus ex-guerrilheiros. (Redacção)
Imagem: fotos.sapo.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário