quinta-feira, 4 de abril de 2013

Guiné-Bissau: Rumores sobre movimentações militares deixam capital sob tensão



Bissau - Os guineenses passaram a noite desta quarta-feira, 3 de Abril, de forma inquieta. Durante todo o dia circularam rumores de que os militares se teriam apoderado de algumas instituições públicas, nomeadamente as sedes do Parlamento, do Governo e da Presidência da República.
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Estas informações, ao que a «Voz da América» apurou, elevaram o nível de alerta e a consequente tomada de medidas de precaução, por parte de algumas representações diplomáticas sedeadas em Bissau.

Como efeito deste cenário, o Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas veio, esta quinta-feira, 4 de Abril, desmentir que os militares tenham realizado alguma manobra extraordinária que possa sustentar tais ruídos.

António Indjai tranquilizou os guineenses e disse que as aludidas informações visam somente aprofundar a instabilidade no país e, com isso, fazer fracassar a presente campanha de comercialização da castanha de caju. O General afirmou que já foram identificadas as fontes, que serão responsabilizadas.

Noutro desenvolvimento, a Promotoria do Tribunal Militar Regional de Bissau retirou as acusações sobre cinco dos 17 acusados da tentativa de assalto ao regimento de Pára-comandos, que decorreu a 21 de Outubro.

Trata-se de João Pedro Manga, Dembo Drame, Siaca Djedjo, Lino Ca e Lassana Sane, que, esta manhã, segundo uma fonte da Defesa guineense, levantaram as respectivas guias de soltura junto do Tribunal Militar Regional.

O julgamento deste mediático caso tem como principal acusado o Capitão Pansau Intchama e outros dois altos oficiais das Forças Armadas, nomeadamente Jorge Sambu, antigo vice-Chefe de Estado-maior da Armada guineense, e Braima Djejo, cujas sentenças serão conhecidas a 18 de Abril.

Lassana Cassama
(c) PNN Portuguese News Network

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