Acho que não é necessária futurologia para concretizar: prevejo uma revolução mundial. Mais violenta, mais sanguinolenta que a Revolução Francesa. Mais agora que a União Europeia desuniu-se com o Leste, era só fachada … como sempre. Não lhes dará um chavo. Afinal a Europa do Leste está muito “A Leste do Paraíso”.
«Em economês, isto queria dizer grande risco de devastação por alavancagem reversa: a interrupção dos dividendos levava à insolvência dos bônus, à falência e ao colapso da estrutura inteira; a tentação de especular mais, em vez de atuar na produção, juntava-se à pressão deflacionária que limitava os ganhos e fazia desmoronar pirâmides corporativas!
Renda predestinada ao pagamento de dívidas, impossibilidade de tomar empréstimos para rolar as dívidas ou para novos investimentos... “difícil imaginar um sistema corporativo melhor desenhado para continuar e acentuar uma espiral deflacionária”. (Galbraith, 1962:180-181) Hoje, o comportamento das corporações globalizadas é tão ou mais distorcido do que então. Prova disso são as falências, em clima de escândalo financeiro e ético, de megaempresas como a Enron, a Worldcom/MCI, e outros tiranossauros; sem falar na debacle corporativa da LTCM, do banco Bear Stearns, das financeiras Lehman Brothers e Merrill Lynch, e dos resgates com dinheiro público de megacorporções como a Fannie Mae, Freddie Mac, AIG, GM e outras.
3 Má estrutura bancária: a fraqueza foi evidenciada pela falência em cadeia que ocorreu naqueles anos, causada pelo medo e pela desconfiança. Só no primeiro semestre de 1929, 346 bancos faliram. Num ambiente de depressão, “com o colapso da renda, do emprego e dos valores as falências de bancos rapidamente se tornaram epidêmicas”, e o efeito repressivo sobre gastos e investimento alimentava ainda mais a depressão.
Hoje, a falta de regulações rigorosas e a excessiva liberdade dos bancos de investimentos, instituições financeiras diversas e das próprias bolsas de valores para emitir diversas formas de dinheiro e para especular, somadas à existência de canais e praças financeiras que facilitam a fuga de capitais, a evasão fiscal e a lavagem de dinheiro combinam altos rendimentos financeiros com altíssimos riscos para o sistema bancário como um todo. (Gurtner e Christensen, 2008) As leis não são rigorosamente aplicadas, os meios de fraudá-las se multiplicam.
4 Estado duvidoso das contas externas: durante mais de uma década depois da 1ª Guerra Mundial, os EUA gozaram de superávit comercial, ao ponto de pagarem suas dívidas com a Europa com aquele saldo positivo. Por sua vez os EUA recebiam pagamentos em ouro dos países que tinham consigo um déficit comercial; e os países deficitários tomavam empréstimos de bancos privados estadunidenses para cobrir aquele déficit.
Empréstimos a países politica e economicamente instáveis, altas tarifas protecionistas pelo Presidente Hoover, dificuldades nos pagamentos pelos países endividados, insolvência de vários empréstimos, e queda das exportações estadunidenses contribuíram para a vulnerabilidade geral, especialmente dos agricultores. Nos dias atuais, os EUA tiveram um déficit comercial corrigido em 2007 de quase US$ 800 bilhões. Só com a China tem passivos de mais de US$ 1 trilhão em títulos do Tesouro Nacional.»
In Ladislau Dowbor
Foto: http://www.elmundo.es/albumes/2009/02/06/max_ernst_semaine/index.htmlVisite-me também em: Universidade, Universe, Medicina, X-Files
«Em economês, isto queria dizer grande risco de devastação por alavancagem reversa: a interrupção dos dividendos levava à insolvência dos bônus, à falência e ao colapso da estrutura inteira; a tentação de especular mais, em vez de atuar na produção, juntava-se à pressão deflacionária que limitava os ganhos e fazia desmoronar pirâmides corporativas!
Renda predestinada ao pagamento de dívidas, impossibilidade de tomar empréstimos para rolar as dívidas ou para novos investimentos... “difícil imaginar um sistema corporativo melhor desenhado para continuar e acentuar uma espiral deflacionária”. (Galbraith, 1962:180-181) Hoje, o comportamento das corporações globalizadas é tão ou mais distorcido do que então. Prova disso são as falências, em clima de escândalo financeiro e ético, de megaempresas como a Enron, a Worldcom/MCI, e outros tiranossauros; sem falar na debacle corporativa da LTCM, do banco Bear Stearns, das financeiras Lehman Brothers e Merrill Lynch, e dos resgates com dinheiro público de megacorporções como a Fannie Mae, Freddie Mac, AIG, GM e outras.
3 Má estrutura bancária: a fraqueza foi evidenciada pela falência em cadeia que ocorreu naqueles anos, causada pelo medo e pela desconfiança. Só no primeiro semestre de 1929, 346 bancos faliram. Num ambiente de depressão, “com o colapso da renda, do emprego e dos valores as falências de bancos rapidamente se tornaram epidêmicas”, e o efeito repressivo sobre gastos e investimento alimentava ainda mais a depressão.
Hoje, a falta de regulações rigorosas e a excessiva liberdade dos bancos de investimentos, instituições financeiras diversas e das próprias bolsas de valores para emitir diversas formas de dinheiro e para especular, somadas à existência de canais e praças financeiras que facilitam a fuga de capitais, a evasão fiscal e a lavagem de dinheiro combinam altos rendimentos financeiros com altíssimos riscos para o sistema bancário como um todo. (Gurtner e Christensen, 2008) As leis não são rigorosamente aplicadas, os meios de fraudá-las se multiplicam.
4 Estado duvidoso das contas externas: durante mais de uma década depois da 1ª Guerra Mundial, os EUA gozaram de superávit comercial, ao ponto de pagarem suas dívidas com a Europa com aquele saldo positivo. Por sua vez os EUA recebiam pagamentos em ouro dos países que tinham consigo um déficit comercial; e os países deficitários tomavam empréstimos de bancos privados estadunidenses para cobrir aquele déficit.
Empréstimos a países politica e economicamente instáveis, altas tarifas protecionistas pelo Presidente Hoover, dificuldades nos pagamentos pelos países endividados, insolvência de vários empréstimos, e queda das exportações estadunidenses contribuíram para a vulnerabilidade geral, especialmente dos agricultores. Nos dias atuais, os EUA tiveram um déficit comercial corrigido em 2007 de quase US$ 800 bilhões. Só com a China tem passivos de mais de US$ 1 trilhão em títulos do Tesouro Nacional.»
In Ladislau Dowbor
Foto: http://www.elmundo.es/albumes/2009/02/06/max_ernst_semaine/index.htmlVisite-me também em: Universidade, Universe, Medicina, X-Files
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