quinta-feira, 26 de março de 2009

Frases célebres 26Mar09


21.03.2009 - 00h00 - João Pedro, Carnaxide, Oeiras
Este moço, o Papa, é um rapaz às direitas...Nunca o ouvimos falar sobre as guerras imperialistas levadas a cabo no Iraque e noutros pontos do mundo, na mortandade no Ruanda, nos vigaristas das "off shores", de que o Vaticano parece ser um "exemplar" contribuinte, mas eis que chega a África e, principalmente, à República Democrática de Angola e toca de falar na corrupção, na "maldade" ou "pecado" do uso do preservativo. Um santo homem este e toda aquela comitiva que leva atrás. Uns homens, repito, às direitas...E qualquer dia temo-lo cá para canonizar um novo santo, o Condestável, que curou uma dama de Vila Franca que ficou sem uma das vistas ao fritar uns cachuchos. O mundo visto sob o prisma do sucessor da Santa Inquisição.

20.03.2009 - 23h31 - Luis, Almada
Mas não é verdade que este papa e o anterior deveriam ser levados a julgamento como omissos em defender os oitocentos mil mortos tutsis, pois se negaram a intervir no conflito genocida em Ruanda (A Igreja não pode ser responsabilizada pelos erros de seus membros que agiram contrário à lei evangélica”, alegou. Mas disse também: “Todos os membros da Igreja que pecaram durante o genocídio precisam ter a coragem de aceitar as consequências de seus actos.” Essa foi a primeira vez que o papa se pronunciou em público a respeito da acusação de que sacerdotes no Ruanda participaram e promoveram activamente a matança de umas 800.000 pessoas, e de que a hierarquia católica não fez nada para impedir isso. O comentarista do Vaticano Luigi Accattoli, escrevendo no jornal italiano Corriere della Sera, disse que a declaração do papa para os católicos não tentarem escapar da justiça “é um assunto muito delicado”, porque “entre os acusados de genocídio há também sacerdotes que se refugiaram no exterior”. A maioria das pessoas em Ruanda eram católicas e os media católicos foram os desencadeadores mais vocais do genocídio. E nem desculpa ainda o papa pediu!

11.02.2009 - 10h27 - José Braga, V.N. de Gaia
A Igreja tem, a meu ver, uma responsabilidade social acrescida dado que preconiza e defende um dos mais sublimes monomentos á Razão, o Cristianismo. Contudo, parece-me despropositado que nesta altura, em que a sociedade portuguesa apresenta uma enorme crise a quase todos os níveis, em que o desemprego alastra olhos vistos, em que a pobreza, a fome e a miséria contituem o nosso quotidiano, a Igreja se preocupe com estas futilidades apenas reivindicadas por meia duzía de radicais. Um homem pode casar com quem quiser, uma mulher pode casar com quem quiser, os homossexuais sempre existirão e têm o direito á diferença...mas senhores, não há algo mais importante a tratar nos dias de hoje, que não seja os assuntos mais medíocres da nossa sociedade? A Igreja têm a obrigação, o direito e o dever de intervir nas mais elementares questões sociais como afirmou Jesus Cristo: "Vòs sereis no Mundo Denúncia do Mal"; mas deve ser daqui que o Mal vem ao Mundo!?

11.02.2009 - 10h25 - Anónimo, Lisboa
Acho genial os comentários que aqui se fazem contra a opinião da Igreja nestes ou em quaisquer outros assuntos: fazem-me lembrar a censura dos tempos idos. "Só pode opinar quem estiver por nós: quem estiver contra nós, meta-se na sua vida, porque não tem direito a falar ou a emitir opinião. estamos nos tempos modernos: só tem opinião, que está de acordo conosco: quem não está, cale-se!". Então agora a Igreja /ou qualquer outra instituição) não pode emitir a sua opinião e dizer o que pensa? Vocês são todos fascistas, o QUÊ????? Se a Igreja quer emitir opiniões aos SEUS fiéis, acham que as vai emitir como: por carta individual endereçada a cada fiel??? Não: usa o seu direito de opinião (igual a qualquer outra insituição, e fala abertamente! Será que já não se pode falar abertamente num país como o nosso??? Voltámos ao fascismo???

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