«Concessão de vistos em Portugal
Consulado de Angola denuncia irregularidades
Santos Vilola em Lisboa
A cônsul-geral de Angola em Portugal, Cecília Baptista, denunciou em Lisboa, irregularidades no processo de solicitação de vistos ordinários por parte de cidadãos portugueses que pretendem trabalharem em Angola.
“Na análise dos pedidos de vistos têm sido detectados inúmeros casos de falsificação de cartas de chamada, declarações e registos criminais”, disse Cecília Baptista.
Cecília Baptista afirmou que estes casos só têm sido detectados quando o Consulado solicita documentos adicionais, para além dos requisitos legais, ou decide submeter os interessados a uma entrevista.
A cônsul-geral de Angola afirmou que muitos portugueses apresentam cartas de chamadas de empresas inexistentes e que só são detectados depois da solicitação do certificado de registo comercial e o documento de arrecadação de receitas da empresa interessada.
Entre estes casos, a Cecília Baptista citou, o de uma advogada, eventualmente luso-angolana, que falsificou cartas de chamada, aproveitando o papel timbrado de uma empresa prestigiada onde prestava assessoria, para introduzir fraudulentamente nomes.
Este caso, segundo Cecília Baptista, foi detectado porque entre os nomes das pessoas que a empresa chamava para trabalhar em Angola, estava o de uma criança de um ano referenciada como técnica de máquinas industriais.
A cônsul-geral de Angola em Portugal disse que o Consulado teve que reforçar os mecanismos de concessão de vistos, adoptando uma actuação rigorosa.
Esta postura, segundo Cecília Baptista, “está a ser mal encarada apenas por aqueles que semeavam a desordem”.
O atendimento no Consulado hoje é feito no mesmo dia. Um documento, como a Prova de Vida para a Caixa Geral de Aposentações, que antes levava 15 dias para a emissão e o pedido de uma Cédula Pessoal para crianças registadas em Angola, levam agora oito dias, ao contrário dos três meses anteriores.
Em Portugal, muitos empresários com interesse em investir em Angola defendem uma maior abertura na concessão de vistos.
Entre eles, Armando Vara, presidente do Conselho de Administração do Millennium BCP, e Carlos Bayan Ferreira da Câmara de Comércio Portugal-Angola.
O bancário do BCP sugeriu mesmo que este assunto seja tratado durante a visita do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, a Portugal.
Até sexta-feira haviam sido concedidos mais de seis mil vistos, este ano. No ano passado foram concedidos mais de 26 mil vistos, enquanto que em 2006 foram 21 mil vistos. Os mais solicitados são os ordinários.»
In Jornal de Angola
Foto: http://www.folhadeangola.com/noticia.php?id=1394
Consulado de Angola denuncia irregularidades
Santos Vilola em Lisboa
A cônsul-geral de Angola em Portugal, Cecília Baptista, denunciou em Lisboa, irregularidades no processo de solicitação de vistos ordinários por parte de cidadãos portugueses que pretendem trabalharem em Angola.
“Na análise dos pedidos de vistos têm sido detectados inúmeros casos de falsificação de cartas de chamada, declarações e registos criminais”, disse Cecília Baptista.
Cecília Baptista afirmou que estes casos só têm sido detectados quando o Consulado solicita documentos adicionais, para além dos requisitos legais, ou decide submeter os interessados a uma entrevista.
A cônsul-geral de Angola afirmou que muitos portugueses apresentam cartas de chamadas de empresas inexistentes e que só são detectados depois da solicitação do certificado de registo comercial e o documento de arrecadação de receitas da empresa interessada.
Entre estes casos, a Cecília Baptista citou, o de uma advogada, eventualmente luso-angolana, que falsificou cartas de chamada, aproveitando o papel timbrado de uma empresa prestigiada onde prestava assessoria, para introduzir fraudulentamente nomes.
Este caso, segundo Cecília Baptista, foi detectado porque entre os nomes das pessoas que a empresa chamava para trabalhar em Angola, estava o de uma criança de um ano referenciada como técnica de máquinas industriais.
A cônsul-geral de Angola em Portugal disse que o Consulado teve que reforçar os mecanismos de concessão de vistos, adoptando uma actuação rigorosa.
Esta postura, segundo Cecília Baptista, “está a ser mal encarada apenas por aqueles que semeavam a desordem”.
O atendimento no Consulado hoje é feito no mesmo dia. Um documento, como a Prova de Vida para a Caixa Geral de Aposentações, que antes levava 15 dias para a emissão e o pedido de uma Cédula Pessoal para crianças registadas em Angola, levam agora oito dias, ao contrário dos três meses anteriores.
Em Portugal, muitos empresários com interesse em investir em Angola defendem uma maior abertura na concessão de vistos.
Entre eles, Armando Vara, presidente do Conselho de Administração do Millennium BCP, e Carlos Bayan Ferreira da Câmara de Comércio Portugal-Angola.
O bancário do BCP sugeriu mesmo que este assunto seja tratado durante a visita do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, a Portugal.
Até sexta-feira haviam sido concedidos mais de seis mil vistos, este ano. No ano passado foram concedidos mais de 26 mil vistos, enquanto que em 2006 foram 21 mil vistos. Os mais solicitados são os ordinários.»
In Jornal de Angola
Foto: http://www.folhadeangola.com/noticia.php?id=1394
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