Luanda - Uma fonte bem posicionada no interior das hostes do
regime revelou existirem intenções de José Eduardo dos Santos que apontam para
orquestração de estratagemas que visam criar o clima de pânico no seio do
eleitorado que denota tendência de fazer mudança, penalizando desta vez o
partido no poder desde 1975.
Fonte: Unita Angola
Para contrariar a
férrea vontade que demonstra o eleitorado de votar num outro partido que não o
MPLA, o Presidente José Eduardo dos Santos é citado como tendo baixado ordens
terminantes ao Comandante da Polícia Nacional, Ambrósio de Lemos, no sentido de
os seus comandantes provinciais concluirem, até dia 7 de Agosto de 2012, o
destacamento dos pelotões de polícia de emergência, nos municípios de
influência da UNITA.
Durante a campanha eleitoral que começa dia 31 de Julho, os partidos políticos concorrentes em especial os da oposição, devem ser impedidos de realizarem actos políticos na sedes comunais. Essa ordem foi baixada por JES aos governandores provinciais, instruídos a permitrem actos de campanha apenas nas sede municipais, mas sob prévia autorização, contrariando a lei dos partidos políticos e a lei orgância sobre as eleições gerais.
Através do
Ministério da Administração do Território, os sobas foram orientados a
procederem como foi nas eleições de 2008. Ou seja, cada soba deve controlar o
povo da sua aldeia e a induzir o voto no MPLA, para que ninguém vote num outro
partido. No âmbito da mesma estratégia do regime, os Kupapatas também estarão
na mira dos efectivos da polícia, que os acusarão, sem justa causa de
provocarem desestabilização.
O objectivo desta medida é assustar os jovens que nos últimos tempos demonstram muita simpatia para a UNITA e prometem votar no Partido fundado por Jonas Savimbi visto como o que melhor olha para as aspirações dos jovens.
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