A Igreja Universal do Reino de Deus emitiu uma nota de esclarecimento em
seu site oficial onde afirma que vem colaborando com os trabalhos de
investigação das causas do episódio ocorrido em 31 de dezembro de 2012 no
Estádio da Cidadela Desportiva, em Luanda, onde 16 pessoas morreram por asfixia
e esmagamento após um culto. No comunicado, a Igreja critica a presença de
viaturas policiais em seus templos, e afirma que já está tomando as medidas
judiciais cabíveis para reestabelecer as operações da igreja
Durante esta
semana, a Procuradoria-Geral da República de Angola instaurou um processo
criminal contra o líder e responsáveis da Igreja Universal do Reino de Deus,
por causa das mortes. Em comunicado de imprensa, a PGR informa que o processo
foi aberto depois de ter sido concluído um inquérito, instaurado em 02 de
janeiro pelo presidente angolano, José Eduardo dos Santos.
Confira
abaixo a íntegra da Nota de esclarecimento enviada pela Igreja Universal do
Reino de Deus:
Com referência à suspensão das atividades da Igreja Universal do Reino de
Deus (IURD), divulgada pelo governo da República de Angola, vimos a público
esclarecer que:
1. A IURD está legalmente estabelecida em Angola
desde 1992, conforme atestam documentos oficiais expedidos pelo país, onde
mantém 230 templos, 430 pastores e cerca de 500 mil fiéis.
2. A direção da Igreja Universal de Angola tem
colaborado firmemente com as autoridades locais no esclarecimento das causas do
terrível episódio ocorrido em 31 de dezembro de 2012 no Estádio da Cidadela
Desportiva, em Luanda, e prestou o apoio possível aos feridos e aos familiares
das vítimas.
3. Até o presente momento, não conhecemos
oficialmente o teor da decisão, nem sua extensão. Temos ciência somente pelo
“Comunicado de Imprensa” distribuído pelas autoridades locais a agências de
notícias.
4. Lamentamos, ainda, informações que chegam da
detenção de pastores da IURD em diversas localidades de Angola, bem como da
presença de viaturas policiais em nossos templos.
5. Respeitamos profundamente as leis e as
autoridades constituídas nos mais de 180 países onde atuamos. Assim, nos termos
da legislação angolana, estamos tomando as medidas cabíveis para restabelecer o
pleno funcionamento da Igreja naquele país, certos de que a liberdade de
religião, consagrada pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e reiterada
expressamente na Constituição da República de Angola, prevalecerá.
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