Maputo (Canalmoz) - A organização não
governamental dinamarquesa, IBIS, comprometeu-se ontem a financiar actividades
da sociedade civil moçambicana para o acesso à informação nos próximos dois
anos. Ao todo a IBIS irá desembolsar 1.1 milhão de dólares norte-americanos
para três organizações diferentes.
As organizações beneficiárias são o Instituto
de Estudos Sociais e Económicos (IESE), o Centro de Direitos Humanos na
Faculdade de Direito da UEM e o Centro de Estudos de Comunicação (CEC). As duas
primeiras organizações irão receber 400 mil dólares cada e a última vai receber
300 mil dólares, totalizando tudo um milhão e cem mil dólares.
Anne Hoff, directora da IBIS Moçambique, foi
quem assinou os acordos com os representantes das organizações beneficiárias,
nomeadamente o Professor Carlos Nuno Castel-Braco, do IESE, Luís Bitone, do
Centro de Direitos Humanos da UEM, e Viriato Castelo Branco, do CEC.
Ericino de Salema, director do Programa de Acesso
à Informação na IBIS, disse à Imprensa momentos após a assinatura dos acordos
que espera ver destas organizações uma contribuição na promoção de acesso à
informação em Moçambique. “Trata-se de um direito constitucional cuja
efectivação ainda é um desafio em Moçambique”, lembrou.
Por sua vez, Luís Bitone disse que a sua
organização vai contribuir, entretanto, através de ensino, investigação e
extensão em matéria de direitos humanos, focalizando o acesso aos direitos
humanos através de ensino na Faculdade de Direito da UEM.
Já o representante do Centro de Estudos de
Comunicação disse que o financiamento vai ser aplicado em estudos científicos
sobre o acesso à informação em Moçambique. (Redacção)
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