domingo, 20 de maio de 2012

JES criou cordão de segurança para se prevenir da manifestação da UNITA



Lisboa  -  O  Presidente da República, José Eduardo  dos Santos  mostrou-se prevenido de eventuais incidentes ou planos  encobertos que poderiam  advir  da manifestação  convocada pela UNITA, no sábado (19), contra o seu poder.

Fonte: Club-k.net
A  evidencia esta no recurso ou cerco reforçado pelo comando da Guarnição Militar de Luanda que saiu a rua.  Uma versão  que  circulou  em meios  militares  dá conta que um  dos seus comandantes identificado  por  Vasco Chimuco,  terá recebido instruções para balear  manifestantes   que pela euforia  (de se dirigirem  ao palácio presidencial)  rompessem   o cordão de   segurança    interposto, a partir da    rua António Barroso, nos arredores do distrito  da Maianga. Não está   claro, se a “ordem transmitida” seria para balear (na perna ou  braço causando  ferimento)  ou se era para fazer tiros no ar no sentido de afugentar eventuais jovens  “arruaceiros”, que quisessem romper o cordão de segurança criado para o efeito.

O presidente JES  é entendido como não simpático a manifestações que não sejam a ser favor ou que coloquem em causa ao seu   regime. Tão logo soube das pretensões da UNITA em sair a rua, uma sua suposta “orientação superior”, chegou ao Tribunal Supremo, a 14 de Maio, dando orientações para que repusessem a legalidade no dossiê em torno da então  “Presidente” da Comissão Nacional  Eleitoral. A idéia foi no sentido de desencorajar as pretensões dos partidários de Isaías Samakuva, o líder do “Galo Negro”.

Em círculos políticos  em Luanda, há também a versão de que uma manifestação da UNITA, demonstrando a sua popularidades, como aconteceu sábado, poria em causa  a propaganda das autoridades  segundo a qual  o maior partido da oposição estaria “acabado”  e que o seu apoio nas próximas eleições pode  corresponder a um numero inferior  a 16% de votos do eleitorado angolano. 

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