quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ex-chefe do FMI em maus lençóis Prostituta revela onze orgias com Strauss-Kahn


Maputo (Canalmoz) - Uma prostituta contou, em França, ter participado de 11 orgias em um período de seis anos na companhia do ex-chefe do Fundo Monetário Internacional, Strauss-Kahn.
Florence revelou ter recebido a soma de 2400 euros por três dias passados em Washington em Maio de 2010 com DSK e seus amigos, assim como 1600 euros por algumas tardes em Paris, Lille e Bruxelas. “Ele não me violentou, mas pude perceber que ele gostava de usar a força”, testemunhou sua colega Mounia, que também participou das orgias.
As revelações engordam ainda mais a lista de provas do envolvimento do ex-diretor do FMI na rede de prostituição na cidade de Lille, conhecido por Caso Carlton.
Na semana passada, torpedos trocados entre DSK e o empresário Fabrice Paszkowski, indiciado pelos crimes de proxenetismo e formação de quadrilha, foram revelados pela imprensa francesa. Nas mensagens, Strauss-Kahn pergunta se Paszkowski irá a Washington com amigas e pede para organizar festas íntimas em Madrid, Viena, Praga e Bruxelas.
O jornal Aujourd’hui em France revelou que as despesas desses encontros eram pagas com dinheiro desviado de empresas. A polícia também investiga se Strauss-Kahn teria usado seus mandatos políticos para favorecer o empresário Paszkowski, como chegou a evocar o jornal “Libération”.
No “Le Figaro”, a manchete foi: “depois da economista húngara do FMI Piroska Nagy, da camareira guineana Nafissatou Diallo, do Hotel Sofitel, e da escritora francesa Tristane Banon, o escândalo do Hotel Carlton foi a gota d’água” para a mulher de DSK, Anne Sinclair. O casal anunciou que irá processar o jornal após a publicação.
Hoje a questão não é mais se ele voltará ou não ao cenário político. Dominique Strauss-Kahn era o grande favorito da esquerda para enfrentar nas próximas presidências o actual chefe de Estado francês, Nicolas Sarkozy. Agora, o Partido Socialista francês tenta distanciar-se da sua imagem. O problema que tem estado a ser salientado agora em França é a questão da impunidade. “Trata-se de um criminoso nato que consegue escapar a cada episódio”.
No último caso envolvendo a jornalista francesa, a justiça reconheceu a tentativa de estupro, mas o processo não foi adiante por ter prescrito. E agora, qual será a sua estratégia de defesa?, pergunta-se.
DSK foi ontem libertado depois de ter estado detido a responder no mais recente caso em que é acusado de proxenetismo. (Brasil 247/ Redacção)
Imagem: noscafora.be

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