sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A preparação das eleições - Jornal de Angola


Luanda - A preparação das condições para a realização de eleições há muito começou no nosso país e processa-se com normalidade, apesar de algumas vozes terem opinião contrária. Todos os passos têm sido responsavelmente dados. A normalização e fortalecimento da vida democrática em Angola cresceu de tal maneira, que é impossível inverter o curso desta realidade.

Fonte: Jornal de Angola Club-k.net
É evidente que há forças tentando subverter o processo, mesmo sabendo que tudo está a ser devidamente preparado para dar certo.

Afinal há os que apenas querem eleições de conversa. E também os que gostavam que o processo eleitoral fosse uma espécie de negócio entre amigos, deixando de fora os eleitores.

É preciso reconhecer que em todos os passos do processo eleitoral houve falhas. Falharam todos os que ficam de braços cruzados à espera que as coisas apareçam feitas.

Falharam os partidos que nem sequer foram capazes de enviar os seus representantes para os postos de registo eleitoral. Falham os que falam em fraude eleitoral antecipada, porque sabem que o eleitorado no dia das eleições vai reconhecer quem trabalha e desconhecer quem vive do trabalho dos outros.

Os angolanos sabem que têm a seu favor o tempo e a capacidade para preparar bem as próximas eleições. Têm a certeza de que tudo vai correr bem e a democracia vai sair ainda mais fortalecida.

Os críticos do processo eleitoral ainda estão a tempo de se juntar aos que fazem todos os esforços para que tudo dê certo. Não para ficarem a ver ou tecer comentários mais ou menos ardilosos, no sentido de enganar a opinião pública. Mas para arregaçar as mangas e trabalhar. Quem respeita a democracia e aspira a uma sociedade livre e democrática, passa das palavras aos actos e não se refugia em desculpas esfarrapadas para justificar desaires eleitorais. Muito menos ataca um processo para o qual nada contribuiu mas devia ter contribuído. Os eleitores votam em quem confiam e conhecem.

Em vez de ficarem de fora propositadamente para porem em causa os passos que têm sido dados e levantarem falsos problemas, os críticos do processo eleitoral deviam ser, de uma vez por todas, parte activa do processo. A democracia não se resume à conquista de lugares no Parlamento. Quem fica à espreita de um lugar ao sol, acaba por ficar sem nada, afundado na solidão da derrota. Os votos vão para quem os merece, não para quem grita mais ou dá nas vistas. A visibilidade mediática não chega para conquistar os afectos e a confiança dos angolanos.

Contribuir com ideias para melhorar o processo, é uma posição para aplaudir. E é também a única forma de demonstrar um compromisso com o sucesso das eleições e com o fortalecimento da boa imagem de Angola. O bom-nome do nosso país transcende as questões de natureza política e partidária. Os que nada fazem, ainda vão muito a tempo de mudar o discurso e reconhecer que já fizemos muito para que o processo eleitoral seja liso, transparente e credível.

A Constituição da República marca as balizas da nossa vida democrática. A lei garante as condições jurídico-legais para a realização de eleições livres, justas e credíveis em Angola. Na legislação aprovada na Assembleia Nacional está claramente definido quem tem a responsabilidade de conduzir e organizar o processo eleitoral, criar condições para todos os eleitores poderem eleger, livre e democraticamente, o Presidente da República e os deputados à Assembleia Nacional.

O processo de actualização de dados eleitorais e o registo de novos eleitores decorre de forma a permitir que todos os angolanos em idade eleitoral tenham o direito de votar livremente. Com estes instrumentos, cuja preparação obedeceu ao cumprimento escrupuloso dos preceitos constantes na Constituição e na Lei das Eleições Gerais, podemos dizer que Angola está bem preparada para as eleições.

A Polícia Nacional, enquanto órgão que zela pela segurança pública, está envolvida nos preparativos que visam a realização de um pleito eleitoral tranquilo e seguro, em todo o território nacional.

É preciso reconhecer que está garantido o quadro para que as eleições sejam exemplares e tão livres e justas como as mais livres e justas do mundo. África precisa de exemplos de processos eleitorais como o nosso. Vamos ser capazes de ser tão exemplares para África e para o mundo como já fomos em 2008.

Para que tudo seja perfeito, só falta mesmo que todas as forças políticas cumpram a parte que lhes cabe. De conversa, está o inferno cheio. Para chegar ao paraíso das vitórias eleitorais é preciso respeitar os eleitores, mostrar capacidade de trabalho, apresentar projectos que melhorem a vida das populações, traçar programas que façam de Angola um país bom para viver.

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