REPÚBLICA DE ANGOLA
À
SUA EXCELÊNCIA PRESIDENTE DA REPÚBLICA
= L U A N D A =
C.C
- PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL
- VICE PRESIDENTE DA REPÚBLICA
- CHEFE DA CASA MILITAR DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
ASSUNTO: DENÚNCIA DE ABUSOS NO MINISTÉRIO
DO INTERIOR PRATICADO PELO SRº MINISTRO E SEUS PONTAS DE LANÇA.
Melhores e Respeitosos Cumprimentos.
EXCELÊNCIA,
Serve a presente para levar ao conhecimento da mais alta Instância do País, o desagrado dos Trabalhadores do Ministério do Interior no geral, por se encontram apreensivos e descontentes em virtude dos atropelos que se regista no nosso Órgão.
Estamos preocupados com a coisa pública, com o abuso de poder, a corrupção, com o amiguismo e compadrio que graça e assombra o MININT, desde a entrada em funções do actual Ministro (Sr. POTÁSSIO/MANA MADÓ/TSUNAMI SEBAS) e seus pontas de lança (PAULO MOLARES D’ABRIL e MACIEL) principalmente.
EXCELÊNCIA, na vigência da anterior Direcção, chegamos a pensar em alguns momentos que o CUNHADO era o DIABO (trabalho controlado, apoio e humanismo visível a todos os níveis dentro do possível, com alguns excessos a mistura, mais tudo bem) e que talvez se algum dia fossemos dirigidos pelo IRMÃO que pensamos ser o DIABINHO, o MININT atingiria com dignidade e respeito dos seus Quadros o lugar que lhe é devido na Sociedade, mais finalmente nos enganamos, porque o IRMÃO não é DIABINHO mais sim SUPER-DIABO( DEMÓNIO EM PESSOA).
O MININT é um dos Órgãos que está presente diariamente (faça sol, chuva, tsunami ou qualquer outra calamidade) no período que o País dorme e acorda, como tal os seus Quadros (Trabalhadores), como todos Outros, merecem no mínimo respeito principalmente de quem dirige o Órgão e não o contrário como tem vindo a acontecer pela ambição desmedida do actual Ministro, Sr. POTÁSSIO/MANA MADÓ/TSUNAMI SEBAS e suas pontas de lança.
1- É visível o mau relacionamento entre o Sr. Ministro e os seus Vices e vezes sem conta os desautorizou diante de Diretores a Eles dependentes (BOMBEIROS,PRISIONAIS,FINANÇAS E OUTROS porque são seus pontas de lança);
2- A forma arrogante e humilhante como o Sr. Ministro POTÁSSIO/MANA MADÓ/TSUNAMI SEBAS, tratou os Comissários Eduardo Sambo e Carlos Buriti e Outros Quadros, demonstra claramente que tipo de Ministro temos. Até podemos compreender que já é moda no País, que alguns Dirigentes quando são nomeados até as empregadas da limpeza em muitos casos ABATEM , sem no entanto respeitarem ninguém, tão pouca o tempo de serviço prestado e o regime de carreira, é lamentável mais está é a realidade que também se vive no MININT.
3- Também temos consciência que os lugares não são vitalícios e tão pouco somos peças de museu, mais sinceramente o RESPEITO não faz e nunca fez mal a ninguém, salvo a quem nunca teve. A atitude do Sr. Ministro POTÁSSIO/MANA MADÓ/TSUNAMI SEBAS, de hospedar no Hotel a sua Secretaria, bem como a reparação que fez na IGREJA na QUIBALA, com fundos desviados do MININT, com a Secretaria Ele sabe bem as razões, mais com a Igreja foi com certeza de lavar sua imagem, uma vez que a nota de agradecimento da Igreja em nenhum momento se referiu dos Quadros e Trabalhadores do MININT que se viram privados de certas condições de trabalho que os referidos montantes podiam proporcionar, (não temos nada contra a Igreja, mais há regras e princípios que devem ser respeitados).
4- EXCELÊNCIA, é lamentável como muitas
coisas são tratadas no MININT e vamos citar 1/3 de alguns casos:
a) Desvios de grandes quantidades de géneros
alimentar do MININT para o SINSE, a mando do Sr. Ministro quando o Governo
aloca verbas a este Órgão para o feito;
b) O descaminho de viaturas do MININT
para o SINSE, a mando do Sr. Ministro, quando estamos limitados destes meios
para trabalharmos, Chefes e Técnicos Superiores a andarem de candongueiro e
autocarro;
c) Afinal o que é feito com as verbas que o
Governo aloca ao SINZE, para cobrir estas necessidades?
d) O corte do apoio financeiro aos
Trabalhadores em estado de saúde preocupante, mesmo com relatório médico e
parecer favorável da comissão médica do hospital do CGPN, criada para o efeito;
e) A não disponibilização de ajudas de
custos para cumprimento de missões de serviço no interior e exterior do País,
pondo em risco o esclarecimento de muitos casos relevantes, (mais para a
Secretaria sai mais de USD 50.000,00 mês, MARAVILHA);
f) A atribuição de empreitadas a empresas de
sua conveniência e dos seus pontas de lança, com pagamentos feito na totalidade
sem no entanto os contratos terem sido assinados e as obras executadas;
5- EXCELÊNCIA, o nível de descontentamento no MININT é geral (EM TODOS OS SEUS ÓRGÃOS) e é motivado por todas estas situações e outras que achamos por bem não enumerar agora. Acrescemos ainda que as denúncias dos nossos Colegas do SME, são verídicas e está claro as razões que levaram o Sr. Ministro (POTÁSSIO/MANA MADÓ/TSUNAMI SEBAS), nada fazer até ao momento, porque está provado que come com o Sr. PASTOR JOÃO/DOUTOR/DIRECTOR FREITAS NETO.
6- A afirmação deste conluio (POTÁSSIO/MANA MADÓ/TSUNAMI SEBAS e PASTOR JOÃO/DOUTOR/DIRECTOR FREITAS NETO) é sustentada pelo facto de que o MININT, o CGPN e os demais Órgãos Especiais, têm recebido denúncias anónimas de Trabalhadores de outras Empresas e de Pessoas Singulares e dão o devido tratamento. Então por que razão as que afectam um Órgão do MININT, o Sr. Ministro nada fez, porquê?
7- Estamos muito preocupados com tudo o que está a acontecer e queremos acreditar que o Sr. Ministro não tem segundas intenções, que para sua materialização pretende nos colocar como carne de canhão, porque a politica de desmoralização generalizada que o mesmo adaptou, nos levar a crer que não é coisa boa, mais uma coisa o Sr. Ministro (POTÀSSIO/MANA MADÓ/TSUNAMI SEBAS), pode ter certeza: NÃO VAMOS ADERIR, TENHA O MINÍMO DE JUÍZO E RESPEITO ACIMA DE TUDO PARA COM OS TEUS SUBORDINADOS E CHEFES. O PAÍS TEM DONO, É DE TODOS NÓS.
LUANDA AOS 30 DE ABRIL DE 2012
OS TRABALHADORES DO MININT
OBS: SOMOS MUITOS E NÃO É POSSÍVEL ASSINARMOS A PRESENTE DENÚNCIA POR LADO, MAIS PREFERIMOS O ANONINATO PARA EVITAR PERSSIGUIÇÕES COM JÁ ESTÁ A ACONTECER COM OS NOSSOS COLEGAS DO SME.
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