- diz o presidente do Conselho Empresarial de Inhambane
Inhambane
(Canalmoz) – O presidente do Conselho Empresarial da Província de Inhambane,
Amade Osman, defendeu ontem, quarta-feira, que as ajudas externas nunca
irão tirar Moçambique da pobreza. Ele falava durante um seminário de
auscultação a Agentes Económicos sobre o Regulamento de uso das Máquinas
Fiscais Electrónicas que decorreu na cidade de Inhambane.
“O
nosso país, segundo estudos, é um dos países africanos onde a percentagem
de cobrança de impostos e outras taxas, incluindo o IVA, direitos
alfandegários, etc. ainda é muito baixa, facto que condiciona o orçamento
necessário para pagar aos funcionários públicos, médicos, enfermeiros, professores
e outros profissionais que garantem a prestação de serviços básicos”, disse
Amade Osman, defendendo que com políticas fiscais eficazes o país poderá
evoluir e não com ajudas.
Em
relação à fuga ao fisco, disse que constitui um dos factores que tem estado a
contribuir negativamente contra o crescimento e desenvolvimento da economia
nacional e em particular contra os interesses da província de Inhambane.
Já
para o presidente da Autoridade Tributária em Inhambane, Patrício Marrime, em
declarações ao Canalmoz, a sua instituição, através da reforma do sistema
tributário, vai adoptar novas estratégias visando uma cada vez maior
simplificação dos processos de arrecadação da receita.
“As
máquinas fiscais são equipamentos electrónicos de automatização comercial e
fiscal com capacidade de transmissão de bens e prestação de serviços
devidamente autorizados pela administração tributária, devendo a certificação e
cessão do seu uso ser efectuada pela Autoridade Tributária, de modo a garantir
a fiabilidade das máquinas”, disse Patrício Marrime. (Luciano da
Conceição, em Inhambane)
Imagem: dw.de
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