quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Nenhum país pode sair da pobreza com ajudas externas


- diz o presidente do Conselho Empresarial de Inhambane

Inhambane (Canalmoz) – O presidente do Conselho Empresarial da Província de Inhambane, Amade Osman, defendeu ontem,  quarta-feira, que as ajudas externas nunca irão tirar Moçambique da pobreza. Ele falava durante um seminário de auscultação a Agentes Económicos sobre o Regulamento de uso das Máquinas Fiscais Electrónicas que decorreu na cidade de Inhambane.
“O nosso país, segundo estudos, é um dos países africanos onde a percentagem  de cobrança de impostos e outras taxas, incluindo o IVA, direitos alfandegários, etc. ainda é muito baixa, facto que condiciona o orçamento necessário para pagar aos funcionários públicos, médicos, enfermeiros, professores e outros profissionais que garantem a prestação de serviços básicos”, disse Amade Osman, defendendo que com políticas fiscais eficazes o país poderá evoluir e não com ajudas.
Em relação à fuga ao fisco, disse que constitui um dos factores que tem estado a contribuir negativamente contra o crescimento e desenvolvimento da economia nacional e em particular contra os interesses da província de Inhambane.
Já para o presidente da Autoridade Tributária em Inhambane, Patrício Marrime, em declarações ao Canalmoz, a sua instituição, através da reforma do sistema tributário, vai adoptar novas estratégias visando uma cada vez maior simplificação dos processos de arrecadação da receita.
“As máquinas fiscais são equipamentos electrónicos de automatização comercial e fiscal com capacidade de transmissão de bens e prestação de serviços devidamente autorizados pela administração tributária, devendo a certificação e cessão do seu uso ser efectuada pela Autoridade Tributária, de modo a garantir a fiabilidade das máquinas”, disse Patrício Marrime. (Luciano da Conceição, em Inhambane)
Imagem: dw.de

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